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agem de forma ativa e vivem em primeira pessoa. São eternos
aprendizes.
Tenho visto muitos vendedores que reclamam de suas empresas, dos
preços não competitivos de seus produtos e serviços, da má qualidade do
que vendem, criticando superiores e chefes. Entretanto, tenho visto outros,
dentro das mesmas empresas e das mesmas equipes, que vendem os
mesmos produtos e geram grandes resultados com as mesmas condições,
as mesmas circunstâncias e os mesmos recursos, porém com uma grande
diferença: a atitude e a crença de que eles próprios são os únicos
responsáveis pela vida que têm levado – assim, são os únicos capazes de
mudar a vida deles.
Um gerente me relatou: “Para que eu fosse um grande gerente,
minha equipe deveria ser mais proativa e comprometida. Eles
preencheriam seus relatórios e resumos de desempenho sem precisar de
cobrança. O marketing da empresa seria mais agressivo e, principalmente,
meu diretor seria mais compreensivo e menos exigente”. Depois do
seminário de inteligência emocional e de algumas sessões de coaching, seu
discurso mudou, e com ele todo o seu comportamento e sua atitude.
Ele passou a falar e agir assim: “Sei que tenho sido relapso e omisso.
A maior parte de minha equipe é muito boa, mas precisa de mais
acompanhamento e cobrança. Uma pequena parte da equipe, porém, não
tem atitude nem potencial para estar na empresa e eu deveria ter tido a
coragem moral de substituí-la”.
“De qualquer maneira, todos precisam da minha experiência e de
treinamento. E, na verdade, meu diretor já me deu várias chances e
ainda não fui capaz de aproveitá-las. Desta vez não vou tentar, muito
menos fazer o meu melhor, simplesmente vou agir, vou fazer o que
deveria ter feito há muito tempo. Vou assumir a responsabilidade pelos
resultados da minha equipe e, se não obtivermos os resultados esperados,
sei que fui o responsável.”
“Estou em um momento em que continuar justificando e explicando
os insucessos não me ajudará nem neste emprego nem em nenhum outro.
Agora é minha vez! Minha carreira e minha vida só dependem de mim.
Estou indo, é chegada a minha hora!”
Em um mês, esse gerente provou que seu discurso era verdadeiro:
com mudanças em suas atitudes e em seus comportamentos, toda a
equipe mudou de forma inimaginável. Ele próprio se surpreendeu, pois não
acreditava que suas mudanças tivessem tanto poder, que gerassem
mudanças tão fortes e profundas na equipe em relação às vendas, ao
procedimentos e ao clima organizacional.