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O Poder da Acao - Paulo Vieira

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agem de forma ativa e vivem em primeira pessoa. São eternos

aprendizes.

Tenho visto muitos vendedores que reclamam de suas empresas, dos

preços não competitivos de seus produtos e serviços, da má qualidade do

que vendem, criticando superiores e chefes. Entretanto, tenho visto outros,

dentro das mesmas empresas e das mesmas equipes, que vendem os

mesmos produtos e geram grandes resultados com as mesmas condições,

as mesmas circunstâncias e os mesmos recursos, porém com uma grande

diferença: a atitude e a crença de que eles próprios são os únicos

responsáveis pela vida que têm levado – assim, são os únicos capazes de

mudar a vida deles.

Um gerente me relatou: “Para que eu fosse um grande gerente,

minha equipe deveria ser mais proativa e comprometida. Eles

preencheriam seus relatórios e resumos de desempenho sem precisar de

cobrança. O marketing da empresa seria mais agressivo e, principalmente,

meu diretor seria mais compreensivo e menos exigente”. Depois do

seminário de inteligência emocional e de algumas sessões de coaching, seu

discurso mudou, e com ele todo o seu comportamento e sua atitude.

Ele passou a falar e agir assim: “Sei que tenho sido relapso e omisso.

A maior parte de minha equipe é muito boa, mas precisa de mais

acompanhamento e cobrança. Uma pequena parte da equipe, porém, não

tem atitude nem potencial para estar na empresa e eu deveria ter tido a

coragem moral de substituí-la”.

“De qualquer maneira, todos precisam da minha experiência e de

treinamento. E, na verdade, meu diretor já me deu várias chances e

ainda não fui capaz de aproveitá-las. Desta vez não vou tentar, muito

menos fazer o meu melhor, simplesmente vou agir, vou fazer o que

deveria ter feito há muito tempo. Vou assumir a responsabilidade pelos

resultados da minha equipe e, se não obtivermos os resultados esperados,

sei que fui o responsável.”

“Estou em um momento em que continuar justificando e explicando

os insucessos não me ajudará nem neste emprego nem em nenhum outro.

Agora é minha vez! Minha carreira e minha vida só dependem de mim.

Estou indo, é chegada a minha hora!”

Em um mês, esse gerente provou que seu discurso era verdadeiro:

com mudanças em suas atitudes e em seus comportamentos, toda a

equipe mudou de forma inimaginável. Ele próprio se surpreendeu, pois não

acreditava que suas mudanças tivessem tanto poder, que gerassem

mudanças tão fortes e profundas na equipe em relação às vendas, ao

procedimentos e ao clima organizacional.

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