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composta pelos cidadãos, incluindo eles próprios, e que eles mesmos ainda
repetem alguns dos erros que tanto os incomodam nas outras pessoas.
Assim, cada um tem a sua completa responsabilidade na formação da
situação que o rodeia. E, para ser feliz, basta dar ao seu mundo um
colorido especial, como o personagem da história Trabalhar com alegria,
que, mesmo numa situação deprimente para os demais, soube fazer do
seu mundo uma realidade bem diferente. Nós podemos e devemos criar a
realidade do mundo que nos rodeia. Isso também é autorresponsabilidade.
AH, SE EU TIVESSE TIDO OPORTUNIDADE…
Pessoas com baixa autorresponsabilidade culpam a falta de
oportunidade como fator imobilizador e responsável pela mediocridade de
sua vida, dizendo assim: “Se eu tivesse o dinheiro…”, “Se eu tivesse a
chance…”, “Se meu pai tivesse sido…”, “Se eu tivesse mais estudo…”.
Como o “se” tem sido mal aplicado… “Se eu tivesse isso, se eu
ganhasse aquilo, se fosse promovido, se os clientes fossem mais fáceis, se
meu preço fosse mais competitivo, se eu tivesse mais tempo, se o dia
tivesse 30 horas…” O fato é que tudo seria diferente na vida dessa
pessoa se não justificasse tanto, se não reclamasse tanto, se não esperasse
tanto dos outros.
Durante um seminário para professores universitários, uma professora
de Educação Física, visivelmente triste e desesperançosa, afirmou
categoricamente que seus fracassos e seus insucessos só ocorreram pela
falta de oportunidades. “Infelizmente a sorte não me sorriu”, ela disse,
toda cheia de pena de si mesma.
E o pior nisso tudo é que não era apenas uma justificativa pelos seus
insucessos: ela acreditava profundamente que oportunidade acontece ao
acaso, uns têm e outros não. No caso dela, porém, as oportunidades
apareciam apenas para os outros. Entretanto, ela nunca se perguntou por
que as oportunidades surgiam para os outros e não para ela. Ela nunca
parou para pensar o que especificamente os outros faziam de maneira
diferente dela para ter essas oportunidades.
Infelizmente, ela não foi capaz de perceber que os outros – aqueles
que tinham oportunidades – agiam, pensavam e sentiam de foma
radicalmente diferente da dela, e que era justamente essa combinação de
comportamentos, pensamentos e sentimentos que geravam essas
oportunidades.
As pessoas de sucesso não esperam as oportunidades aparecerem,
muito menos reclamam quando não aparecem, porque elas sabem que
estão no controle do barco da vida delas, sabem que tudo o que acontece
é criado por elas próprias, consciente ou inconscientemente. Elas estão