Estudo do polimorfismo do sistema sangüíneo Diego em

Introdução
por polimorfismos únicos utilizando-se a técnica de SSCP (Single-Strand
Conformational Polymorphisms). Esta técnica envolve a amplificação do DNA de
interesse por PCR, e realização de corrida eletroforética em gel de poliacrilamida do
produto amplificado. A diferença de migração do DNA pode significar uma mutação no
produto amplificado. Para confirmação, este produto deve ser seqüenciado. A maioria
dos trabalhos realizou técnica de RFLP (Restriction Fragment Lenght Polimorfism) para
afastar a possibilidade de erro artefatual do seqüenciamento e assim confirmar a
presença do polimorfismo (JAROLIM et al, 1997; ZELINSKI et al, 1998; JAROLIM et
al, 1998; MCMANUS et al, 2000). Também foi investigada a capacidade de influxo de
ânions nas células antígeno positivas em alguns estudos, ficando comprovada a
preservação da função da proteína na presença de tais polimorfismos (BRUCE et al,
1996; JAROLIM et al, 1997; JAROLIM et al, 1998).
Em 1996, estudos moleculares de membros de uma família, constataram que o
antígeno Wd a pertencia ao Sistema Diego, através da confirmação da troca da valina
pela metionina na posição 557 da proteína da banda 3, codificada pelo exon 14 (BRUCE
et al, 1996).
No ano seguinte, os antígenos Rb a , Tr a e Wd a foram incluídos ao sistema Diego
após estudo de amostras, de doadores de sangue, fornecidas pelo Serum, Cell and Rare
Fluids (SCARF). Foi realizada técnica de SSCP para os 10 exons que codificam a
porção da membrana da proteína da banda 3 sendo comprovada a relação destes
antígenos com a proteína (JAROLIM et al, 1997). Na mesma ocasião, o antígeno Jn a ,
devido a sua susceptibilidade ao tratamento com a -quimiotripsina, assim como, os
antígenos Sw a e WARR, por terem sido excluídos de alguns sistemas sangüíneos, foram
incluídos ao sistema Diego, após investigação, do ponto de vista molecular, de amostras
antígeno positivas (POOLE et al, 1997; ZELINSKI et al, 1997; JAROLIM et al, 1997).
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