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Estudo do polimorfismo do sistema sangüíneo Diego em

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Discussão<br />

Di a ser considera<strong>do</strong> marca<strong>do</strong>r antropológico para raça asiática, ele não tenha si<strong>do</strong><br />

observa<strong>do</strong> de forma marcante nessa população.<br />

É interessante ressaltar que não houve diferença estatisticamente significante<br />

entre as freqüências <strong>do</strong> alelo DI A nas populações de <strong>do</strong>a<strong>do</strong>res de sangue e asiáticos o<br />

que nos sugere um eleva<strong>do</strong> grau de participação da raça asiática na miscigenação da<br />

população da nossa região (teste exato de Fisher p: 0,503).<br />

O estu<strong>do</strong> da banda M<strong>em</strong>phis tinha por objetivo pesquisar a presença <strong>do</strong> novo<br />

alelo descrito, caracteriza<strong>do</strong> pela presença da banda M<strong>em</strong>phis na ausência <strong>do</strong> alelo DI A<br />

(BALEOTTI, 2002 e BALEOTTI et al, 2003). Até aquele momento, acreditava-se que o<br />

alelo DI A estaria invariavelmente associa<strong>do</strong> à banda M<strong>em</strong>phis. Porém, Baleotti<br />

encontrou, dentre as amostras de índios Parakanãs, 4 indivíduos DI A/DI A que<br />

apresentavam a banda M<strong>em</strong>phis <strong>em</strong> heterozigose, portanto, um alelo DI A não<br />

encontrava-se associa<strong>do</strong> à banda M<strong>em</strong>phis. Diante deste relato, optamos por investigar a<br />

presença da banda M<strong>em</strong>phis (alelo 166G) <strong>em</strong> todas as amostras DI A/DI A e DI A/DI B,<br />

para verificar a ocorrência deste novo alelo nas populações estudadas. A ausência deste<br />

alelo nos genótipos DI A/DI B e DI A/DI A, confirmaria este da<strong>do</strong>, assim como, a<br />

presença dele <strong>em</strong> heterozigose no genótipo DI A/DI A. Porém, a presença <strong>do</strong> referi<strong>do</strong><br />

alelo <strong>em</strong> homozigose nos genótipos DI A/DI B, DI A/DI A descartaria esta possibilidade<br />

e, por último, a sua presença <strong>em</strong> heterozigose no genótipo DI A/DI B impossibilitaria a<br />

análise, já que o alelo 166G poderia estar relaciona<strong>do</strong> tanto ao alelo DI A como ao DI B.<br />

A banda M<strong>em</strong>phis (alelo 166G) esteve presente <strong>em</strong> homozigose <strong>em</strong> todas as<br />

amostras que tiveram o exon 4 amplifica<strong>do</strong> (tabelas 15 e 16, figura 39). Portanto, não<br />

foi verificada a ocorrência <strong>do</strong> alelo DI A na ausência da banda M<strong>em</strong>phis, nas amostras<br />

testadas. Desta forma, houve correlação entre os alelos DI A e 166G nas amostras<br />

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