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Estudo do polimorfismo do sistema sangüíneo Diego em

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Introdução<br />

No ano anterior, Zelinski e colabora<strong>do</strong>res já haviam constata<strong>do</strong> que o gene que codifica<br />

o antígeno Sw a encontrava-se no cromossomo 17 (ZELINSKI et al, 1996), o que<br />

aumentava a suspeita de sua correlação com o <strong>sist<strong>em</strong>a</strong> <strong>Diego</strong>.<br />

Em 1998 outros 9 antígenos foram incluí<strong>do</strong>s ao <strong>sist<strong>em</strong>a</strong> <strong>Diego</strong>. Zelisnki e<br />

colabora<strong>do</strong>res investigaram os antígenos Wu e ELO, através <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> de 26 amostras<br />

de indivíduos al<strong>em</strong>ães Wu+ e 3 amostras de uma família ELO+. Jarolim e<br />

colabora<strong>do</strong>res estudaram amostras antígeno positivas fornecidas pelo SCARF com o<br />

objetivo de investigar a correlação <strong>do</strong>s antígenos: ELO, Vg a , BOW, Wu, Bp a , Hg a e Mo a<br />

e o <strong>sist<strong>em</strong>a</strong> <strong>Diego</strong>. Os antígenos KREP e NFLD foram estuda<strong>do</strong>s por Poole e<br />

colabora<strong>do</strong>res e por McManus e colabora<strong>do</strong>res, respectivamente. Todas as amostras<br />

estudadas apresentaram <strong>polimorfismo</strong>s na proteína da banda 3 codifica<strong>do</strong>s pelo gene<br />

SLC4A1, confirman<strong>do</strong> a associação destes antígenos ao <strong>sist<strong>em</strong>a</strong> <strong>Diego</strong>. Em 1992, já<br />

havia si<strong>do</strong> constatada a relação sorológica entre os antígenos NFLD, BOW e Wu, após<br />

estu<strong>do</strong>s de adsorção e eluição utilizan<strong>do</strong>-se soros conten<strong>do</strong> estes anticorpos e h<strong>em</strong>ácias<br />

com os respectivos antígenos (KAITA et al, 1992). Foi observada reação cruzada, um<br />

soro conten<strong>do</strong> anti-BOW reagia com h<strong>em</strong>ácias Wu+ e com h<strong>em</strong>ácias NFLD+, assim<br />

como, com h<strong>em</strong>ácias BOW+. O mesmo ocorria com os soros conten<strong>do</strong> anti-NFLD e<br />

anti-Wu (KAITA et al, 1992).<br />

Em 2000 outros <strong>do</strong>is antígenos, SW1 e Fr a , foram incluí<strong>do</strong>s no <strong>sist<strong>em</strong>a</strong> <strong>Diego</strong><br />

(ZELINSKI et al, 2000; MCMANUS et al, 2000). Após a constatação de 2 mutações<br />

distintas, ambas no gene SLC4A1, ocorridas <strong>em</strong> amostras de 3 indivíduos considera<strong>do</strong>s<br />

fenotipicamente como Sw (a+), confirmou-se que além <strong>do</strong> Sw a , existia um segun<strong>do</strong><br />

antígeno que passou a ser chama<strong>do</strong> de SW1. A explicação para tal fenômeno era de que<br />

o soro conten<strong>do</strong> anti-Sw a reagia com ambos fenótipos, apesar da diferença de epítopo<br />

(ZELINSKI et al, 2000).<br />

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