Caracterização Químico-Física de Novos Polímeros Estabilizantes ...
Caracterização Químico-Física de Novos Polímeros Estabilizantes ...
Caracterização Químico-Física de Novos Polímeros Estabilizantes ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
No entanto estes comportamentos estão também relacionados com o tempo em que<br />
foram efectuadas as suas medidas, uma vez que as forças aplicadas a um fluido vão ser<br />
diferentes consoante a escala temporal das medidas, porque ao longo do tempo vão<br />
ocorrendo pequenas mudanças na estrutura resultantes da energia térmica ou mecânica.<br />
Para efectuar testes reológicos, no sentido <strong>de</strong> avaliar as proprieda<strong>de</strong>s viscoelásticas,<br />
po<strong>de</strong>mos usar dois métodos distintos: testes rotacionais e testes oscilatórios. No<br />
<strong>de</strong>correr <strong>de</strong>ste projecto somente foram usados testes rotacionais.<br />
Neste tipo <strong>de</strong> testes po<strong>de</strong>mos consi<strong>de</strong>rar um fluido entre duas placas planas e paralelas,<br />
<strong>de</strong> área A, separadas por uma altura y. Quando a força F é aplicada, paralela ao prato<br />
superior (prato móvel) a porção <strong>de</strong> fluído em contacto com esse prato vai adquirir uma<br />
velocida<strong>de</strong> u, enquanto a porção <strong>de</strong> fluído em contacto com o prato inferior (prato fixo)<br />
não se move, existindo portanto um gradiente <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>s na amostra como<br />
representado na Figura 2.4.<br />
Figura 2.4:Representação da velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corte para pratos paralelos<br />
Esta força F origina uma força com a mesma intensida<strong>de</strong>, no entanto <strong>de</strong> sentido<br />
contrário, a tensão <strong>de</strong> corte (τ), que existe <strong>de</strong>vido as forças <strong>de</strong> coesão do fluido com as<br />
pare<strong>de</strong>s da placa e entre as camadas <strong>de</strong> um fluido, para o caso <strong>de</strong> regime laminar. Esta<br />
força <strong>de</strong>fine-se como sendo a força necessária para manter o prato superior em<br />
movimento à velocida<strong>de</strong> u dividida pela área do prato A. A tensão <strong>de</strong> corte dá origem a<br />
36