Caracterização Químico-Física de Novos Polímeros Estabilizantes ...
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A presença <strong>de</strong> carga ao longo da ca<strong>de</strong>ia dos polímeros é um factor crítico para a<br />
macromolécula po<strong>de</strong>r ser usada como espessante. A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uso <strong>de</strong>ste<br />
polímero para esse fim, a baixo pH, está <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> se conseguir ionizar o<br />
polímero. A adição <strong>de</strong> tensioactivos aniónicos mostrou ser o método mais eficiente. Os<br />
tensioactivos associam-se ao polímero tanto <strong>de</strong> uma maneira não cooperativa, através<br />
da ligação <strong>de</strong> moléculas <strong>de</strong> tensioactivo individuais, como <strong>de</strong> uma maneira cooperativa<br />
na forma <strong>de</strong> micelas, uma vez que o polímero promove a auto-agregação dos<br />
tensioactivos. Esta ligação ao polímero conduz a um complexo polímero-surfactante<br />
altamente carregado e a uma expansão osmótica e consequente aumento <strong>de</strong> viscosida<strong>de</strong>.<br />
Os resultados mostram que a ionização promovida por tensioactivos ou por pH<br />
conduz a aproximadamente o mesmo grau <strong>de</strong> gelação, assegurado pelos valores <strong>de</strong><br />
viscosida<strong>de</strong> muito semelhantes. Verificou-se que os tensioactivos mais hidrofóbicos são<br />
mais eficientes como promotores <strong>de</strong> gelação.<br />
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