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Caracterização Químico-Física de Novos Polímeros Estabilizantes ...

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entre 6 e 7. A este pH o polímero está 50% ionizados. Este pico em termos <strong>de</strong><br />

viscosida<strong>de</strong> é reversível e estável <strong>de</strong>vido à forte re<strong>de</strong> formada entre as ca<strong>de</strong>ias <strong>de</strong><br />

polímero. A formação da re<strong>de</strong> é potenciada pelo carácter ligeiramente hidrofóbico do<br />

polímero. A pH elevados, o polímero é mais hidrofílico, ocorrendo também a formação<br />

<strong>de</strong> re<strong>de</strong>s, no entanto a componente hidrofóbica a estes pH não é tão elevada.<br />

Esta alteração muito brusca da viscosida<strong>de</strong> da solução será <strong>de</strong>vida à expansão do<br />

polímero motivada pelo efeito das repulsões electrostáticas provocadas pelas cargas que<br />

adquiriu por <strong>de</strong>sprotonação dos grupos ácidos, bem como <strong>de</strong>vido ao aumento da<br />

pressão osmótica. Esta expansão favorece uma maior proximida<strong>de</strong> entre as ca<strong>de</strong>ias e<br />

possível entrelaçamento, o que conduz à formação <strong>de</strong> gel. Para além do entrelaçamento,<br />

existem associações hidrofóbicas inter-partícula que são reforçadas com a expansão do<br />

polímero e favorecem, também elas, a gelificação e aumento da viscosida<strong>de</strong>. A esta<br />

transição está associado um aumento da transparência da solução. Este facto po<strong>de</strong>rá ser<br />

entendido se consi<strong>de</strong>rarmos que existe pouco contraste óptico entre o interior da<br />

micropartículas polimérica expandida e o solvente – água. No caso <strong>de</strong> o polímero se<br />

encontrar compactado, o contraste óptico é muito gran<strong>de</strong> e a solução po<strong>de</strong>rá, caso o<br />

polímero tenha tamanho suficientemente gran<strong>de</strong>, tornar-se opaca. Voltaremos a este<br />

assunto mais tar<strong>de</strong>, quando for focado o mecanismo para a turbi<strong>de</strong>z.<br />

Este comportamento extremamente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do pH levou-nos a questionar o papel<br />

dos grupos hidrofóbicos e <strong>de</strong> reticulação neste comportamento. O efeito da reticulação<br />

e das modificações hidrofóbicas está representado na Figura 3.3 e 3.4.<br />

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