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Caracterização Químico-Física de Novos Polímeros Estabilizantes ...

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O eléctrodo combinado é constituído por uma membrana <strong>de</strong> vidro esférica sensível ao<br />

pH da solução, fixa a uma haste <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong> elevada resistência que não reage ao pH.<br />

No interior da membrana, existe um eléctrodo <strong>de</strong> referencia interno, Ag/AgCl<br />

mergulhado numa solução <strong>de</strong> ácido clorídrico 0.1 mol L -1,saturada em AgCl. Este<br />

eléctrodo <strong>de</strong> referência está apenas <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da temperatura do meio on<strong>de</strong> é<br />

realizada a medida. Quando se realizam medidas experimentais, o único potencial<br />

registado será aquele que se observa pela transferência <strong>de</strong> carga através da interface<br />

solução –camada hidratada (superfície externa <strong>de</strong> eléctrodo); assim o potencial total do<br />

eléctrodo será dado pela concentração hidrogeniónica presente em solução.<br />

Os eléctrodos foram calibrados através da relação entre o potencial e a concentração do<br />

protão no sistema. A calibração é efectuada em termos <strong>de</strong> concentração <strong>de</strong> protões, em<br />

vez <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s, para evitar erros inerentes ao uso da escala <strong>de</strong> pH.<br />

Os eléctrodos <strong>de</strong> referência mais utilizados são: o eléctrodo <strong>de</strong> prata – cloreto <strong>de</strong> prata<br />

e o eléctrodo <strong>de</strong> calomelanos, tendo sido usado o eléctrodo <strong>de</strong> prata – cloreto <strong>de</strong> prata<br />

para todas as titulações potenciométricas presentes nesta dissertação.<br />

Assumindo que o eléctrodo <strong>de</strong> vidro tem uma resposta <strong>de</strong> acordo com a equação <strong>de</strong><br />

Nernst, a relação entre o potencial medido e a concentração <strong>de</strong> protões é:<br />

41<br />

(2.10)<br />

On<strong>de</strong> E é o potencial medido, E 0 o potencial formal e s o <strong>de</strong>clive <strong>de</strong> Nernst, 2.303<br />

RT/zF (59.16 e 29.58 mV para iões monovalentes e divalentes, respectivamente, a<br />

298K).<br />

O potencial formal inclui diferentes contribuições, tais como o potencial padrão para o<br />

eléctrodo interno <strong>de</strong> Ag/AgCl, o potencial <strong>de</strong> junção líquida e a assimetria <strong>de</strong> potencial<br />

na membrana <strong>de</strong> vidro. Inclui também, o termo s.logγH, que é constante nas condições<br />

em que realizamos as medidas, uma vez que a força iónica do meio é constante ao<br />

longo das titulações. O potencial padrão é função da composição do meio, como<br />

representado na Figura 2.7. Para medidas potenciométricas correctas, <strong>de</strong>ve proce<strong>de</strong>r-se

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