Caracterização Químico-Física de Novos Polímeros Estabilizantes ...
Caracterização Químico-Física de Novos Polímeros Estabilizantes ...
Caracterização Químico-Física de Novos Polímeros Estabilizantes ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
diminui o potencial aplicado para compensar essa assimetria <strong>de</strong> temperatura, <strong>de</strong>pois<br />
disto o equilíbrio entre os dois sistemas é restaurado. Um efeito exotérmico ou<br />
endotérmico afasta temporariamente a potência <strong>de</strong> compensação do valor estacionário,<br />
produzindo-se um pico característico sobre a linha <strong>de</strong> base. A integração da área <strong>de</strong><br />
baixo do pico, assumindo como referência a linha <strong>de</strong> base, fornece o calor associado a<br />
cada injecção. Como o reagente na célula fica saturado, o sinal <strong>de</strong> calor diminui, até à<br />
saturação, on<strong>de</strong> só se observa o calor <strong>de</strong>vido a fenómenos secundários, como por<br />
exemplo o calor <strong>de</strong> diluição.<br />
Neste tipo <strong>de</strong> calorímetro observa-se uma configuração diferencial com duas células,<br />
em que uma actua como célula <strong>de</strong> reacção e a outra como referência. Os efeitos<br />
térmicos produzidos em cada uma das células são <strong>de</strong>tectados pelos correspon<strong>de</strong>ntes<br />
sensores ou termopares ligados em oposição. Sendo um calorímetro diferencial, faz um<br />
uso passivo da célula <strong>de</strong> referência. Ambas as células calorimétricas têm a forma <strong>de</strong><br />
cilindros planos (com elevada relação base/altura do cilindro) sobre cujas faces externas<br />
se esten<strong>de</strong>m finas termo-lâminas. A agitação mantém-se durante o processo <strong>de</strong><br />
injecção, e só ocorre na célula da reacção. Uma das células, a célula <strong>de</strong> reacção, contém<br />
a solução do polímero, enquanto que a outra, célula <strong>de</strong> referência, contém apenas o<br />
tampão, ou simplesmente o mesmo solvente que o utilizado para preparar a amostra.<br />
Como a célula <strong>de</strong> referência não possui sistema <strong>de</strong> agitação nem injecção simultânea<br />
surge a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se efectuar um ensaio branco para <strong>de</strong>terminar os efeitos<br />
térmicos principalmente associados à agitação e as reacções do solvente com a<br />
substancia adicionada.<br />
Relativamente ao controlo da temperatura, consegue-se através da circulação <strong>de</strong> água a<br />
partir <strong>de</strong> um banho termostático interior. Para acentuar o controlo adiabático e eliminar<br />
a con<strong>de</strong>nsação <strong>de</strong> vapor <strong>de</strong> água, tanto mais importante quanto menor a temperatura <strong>de</strong><br />
trabalho, faz-se vácuo no interior do cilindro.<br />
O sistema <strong>de</strong> injecção-agitação é uma das partes mais críticas do equipamento. Do seu<br />
correcto funcionamento <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> a fiabilida<strong>de</strong> dos volumes <strong>de</strong> injecção (<strong>de</strong> 2 a 5 μL<br />
num ensaio padrão), da eficácia da homogenização da mistura reaccional e <strong>de</strong> um baixo<br />
nível <strong>de</strong> ruído compatível com a elevada sensibilida<strong>de</strong> requerida para <strong>de</strong>tectar os efeitos<br />
térmicos, geralmente <strong>de</strong> apenas algumas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> microjoules. As seringas <strong>de</strong><br />
46