Caracterização Químico-Física de Novos Polímeros Estabilizantes ...
Caracterização Químico-Física de Novos Polímeros Estabilizantes ...
Caracterização Químico-Física de Novos Polímeros Estabilizantes ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Viscosida<strong>de</strong> Newtoniana/ Pa.s<br />
1.00E+05<br />
1.00E+04<br />
1.00E+03<br />
1.00E+02<br />
1.00E+01<br />
1.00E+00<br />
1.00E-01<br />
1.00E-02<br />
1.00E-03<br />
Figura 3.2: Viscosida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma solução <strong>de</strong> 2.0% (p/p) <strong>de</strong> HM-PAA em função do pH a 20 ºC.<br />
A linha usada é apenas uma interpolação dos pontos para uma visualização mais fácil.<br />
Pela observação da Figura 3.1 verifica-se que a partir <strong>de</strong> um certo pH ocorre uma<br />
mudança na turbi<strong>de</strong>z da solução. Nota-se que até pH 6.8 a solução é turva e na adição<br />
seguinte <strong>de</strong> base ocorre uma mudança na solução que a torna totalmente transparente a<br />
pH 7.3. A viscosida<strong>de</strong> do polímero é igualmente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do pH e mostra esta<br />
notável alteração. A pH 6-7 existe um aumento abrupto da viscosida<strong>de</strong> da solução,<br />
mantendo-se esse valor <strong>de</strong> pH elevado nos restantes valores <strong>de</strong> pH. A baixo pH a<br />
viscosida<strong>de</strong> mantém-se constante enquanto que para pH superiores as variações <strong>de</strong><br />
viscosida<strong>de</strong> são mais evi<strong>de</strong>nciadas.<br />
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14<br />
pH<br />
Para enten<strong>de</strong>r melhor a relação entre grau <strong>de</strong> ionização e viscosida<strong>de</strong> necessitou-se <strong>de</strong><br />
elaborar um estudo para i<strong>de</strong>ntificar o valor <strong>de</strong> pKa dos <strong>de</strong>rivados do ácido poliacrílico.<br />
Todo o estudo encontra-se na secção 3.2. Sabe-se que o número <strong>de</strong> cargas nos<br />
poliacrilatos varia fortemente com o pH quando nos encontramos perto do valor <strong>de</strong><br />
pKa, uma vez que <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ultrapassar, mesmo em pequenas quantida<strong>de</strong>s, esse valor,<br />
em que temos 50 % dos grupos ionizados, passamos a ter praticamente todos os grupos<br />
ionizados. O pKa existente na literatura, para um ácido poliacrílico é aproximadamente<br />
4.25 68, no entanto a alteração mais significativa na viscosida<strong>de</strong> da solução, acontece por<br />
volta <strong>de</strong> pH 6. Os cálculos do valor <strong>de</strong> pKa efectuados através <strong>de</strong> titulações<br />
potenciométricas e apresentados na secção 3.2, conferem que o valor <strong>de</strong> pKa se situa<br />
52