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Caracterização Químico-Física de Novos Polímeros Estabilizantes ...

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Se este procedimento <strong>de</strong> titulação calorimétrica for repetido a diferentes temperaturas<br />

será possível <strong>de</strong>terminar a variação da capacida<strong>de</strong> calorífica (ΔCP). Este parâmetro<br />

reveste-se <strong>de</strong> particular importância pois permite, por exemplo, estimar os efeitos da<br />

<strong>de</strong>sidratação <strong>de</strong> grupos polares e apolares que acompanham a formação do complexo.<br />

O êxito <strong>de</strong>sta técnica <strong>de</strong>ve-se principalmente a um conjunto <strong>de</strong> vários factos relevantes.<br />

A maioria das interacções liberta ou absorve energia sob a forma <strong>de</strong> energia calorífica.<br />

Esta energia calorífica é medida directamente a pressão constante, ou seja, po<strong>de</strong><br />

afirmar-se que a entalpia efectiva da reacção é medida <strong>de</strong> forma directa. Por outro lado,<br />

existe actualmente uma base metodológica e teórica bem estabelecida para analisar<br />

dados experimentais, incluindo os <strong>de</strong> sistemas relativamente complexos, o que<br />

proporciona a <strong>de</strong>terminação da estequiometria e dos parâmetros termodinâmicos da<br />

reacção em estudo. No entanto, dada a inespecificida<strong>de</strong> intrínseca na <strong>de</strong>tecção do efeito<br />

térmico, e a consequente incapacida<strong>de</strong> da titulação calorimétrica em <strong>de</strong>tectar a<br />

interacção que origina a energia calorífica, é necessário recorrer à ajuda <strong>de</strong> outras<br />

técnicas específicas para interpretar os valores dos parâmetros termodinâmicos em ter-<br />

mos moleculares.<br />

Princípios operacionais<br />

A parte instrumental <strong>de</strong> um ITC funciona segundo o princípio <strong>de</strong> compensação <strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>r dinâmico, isto é, me<strong>de</strong>-se a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> calor (μcal/sec) necessária para manter<br />

a diferença <strong>de</strong> temperatura entre as duas células constante (próxima <strong>de</strong> zero) num<br />

sistema adiabático. Inicialmente o sistema aplica continuamente um <strong>de</strong>terminado fluxo<br />

para <strong>de</strong>terminar a linha <strong>de</strong> base. Cada injecção da seringa provoca uma reacção na<br />

célula, estando <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da afinida<strong>de</strong> do ligando e da macromolécula e da<br />

concentração em que ambos se encontram. A formação do complexo é acompanhada<br />

pela libertação (reacção exotérmica) ou a absorção (reacção endotérmica) <strong>de</strong> calor que<br />

causa uma diferença na temperatura entre as duas células. Então, o sistema eleva ou<br />

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