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Revista Sinais Sociais N12 pdf - Sesc

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Em 2009, por exemplo, a PME identifi cou uma média de 41 milhões<br />

de brasileiros em idade ativa vivendo em regiões metropolitanas.<br />

Destes, aproximadamente 23 milhões estavam ocupados, 1,8 milhão<br />

estava desocupado e mais de 17 milhões faziam parte do grupo dos<br />

inativos. Dessa forma, a taxa de desocupação média em 2009, ou<br />

seja, PD dividida pela PEA, foi de 8,1% e a taxa de atividade média,<br />

PEA dividida pela PIA, foi de 56,7%.<br />

É necessário destacar o elevado dinamismo desse mercado, na medida<br />

em que a todo momento muitas pessoas transitam entre os seus<br />

diversos estados. Só do ano de 2008 para o de 2009, por exemplo,<br />

houve um aumento médio de pouco mais de 200 mil pessoas na força<br />

de trabalho e a taxa média de desocupação cresceu 0,2 ponto percentual<br />

(p.p). Logo, é possível notar quão importante são essas transições<br />

no mercado de trabalho e como elas podem gerar infl uências<br />

sobre seus indicadores agregados 3 .<br />

2.1 DEBATE SOBRE OS MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO DO DESEMPREGO<br />

Tanto a OIT 4 quanto o Brasil adotam uma defi nição de desemprego<br />

padrão (ou aberto) que tem como base três critérios que devem<br />

ocorrer ao mesmo tempo: (a) estar sem trabalho; (b) encontrar-se correntemente<br />

disponível para o trabalho; e (c) estar buscando trabalho.<br />

Tais critérios dizem respeito às atividades dos indivíduos durante um<br />

período de referência específi co 5 . Uma pessoa deve ser classifi cada<br />

como desocupada somente se já tiver sido estabelecido que ela não<br />

se encontra ocupada. O objetivo desse critério é assegurar que ocupação<br />

e desocupação sejam mutuamente excludentes, com precedência<br />

dada à ocupação. Assim, pessoas alocadas em um trabalho eventual,<br />

mesmo que procurando trabalho, serão classifi cadas como ocupadas.<br />

3 Para um maior detalhamento do panorama recente do mercado de trabalho<br />

brasileiro, ver Ramos (2009).<br />

4 Para maiores informações sobre as defi nições e mensurações do emprego,<br />

subemprego e desemprego adotadas pela OIT, ver Hussmanns (2007).<br />

5 Para o IBGE, por exemplo, a semana de referência é aquela, de domingo<br />

a sábado, que precede a semana defi nida como de entrevista para a unidade<br />

domiciliar. Cada mês da pesquisa é constituído por quatro semanas de<br />

referência.<br />

SINAIS SOCIAIS | RIO DE JANEIRO | v.4 nº12 | p. 90-121 | JANEIRO > ABRIL 2010<br />

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