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Práticas Corporais - Volume 2 - Ministério do Esporte

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essem o centramento <strong>do</strong> corpo, a respiração, e a manifestar sensações, dificuldades<br />

e possibilidades acerca <strong>do</strong> vivi<strong>do</strong>. Como meio de auxiliar na experimentação<br />

das diferentes propostas de movimentações, ressaltávamos a<br />

importância da associação da respiração e <strong>do</strong> alinhamento corporal.<br />

É importante destacar que, em cada aula-encontro, lidamos com uma<br />

questão ética, o cuida<strong>do</strong>, o respeito, os limites <strong>do</strong>s corpos, compreendi<strong>do</strong>s não<br />

como máquinas ou objetos a serem manipula<strong>do</strong>s e comanda<strong>do</strong>s, mas como<br />

seres humanos em movimento no mun<strong>do</strong>, em relacionamento com as coisas<br />

e com os outros. “Corpo como inscrição que se move e, assim, permite ser leva<strong>do</strong>(a)<br />

para muito além de to<strong>do</strong> começo possível (SOARES, 2001 p.96).<br />

PUXE-EMPURRE...<br />

Desenferrujan<strong>do</strong> as <strong>do</strong>bradiças: as práticas corporais na maturidade 125<br />

A perspectiva de apresentar uma práxis renova<strong>do</strong>ra no campo da vida<br />

se constituiu num trabalho árduo, porém, prazeroso e demasiadamente rico<br />

em trocas de experiências e aprendiza<strong>do</strong>s, não apenas no senti<strong>do</strong> acadêmico,<br />

mas também no senti<strong>do</strong> das relações sociais que se estabeleceram tanto no<br />

campo de investigação, como nos basti<strong>do</strong>res <strong>do</strong> fazer-pesquisa.<br />

Relacionarmo-nos com esses corpos (sujeitos) carrega<strong>do</strong>s de desejos,<br />

intencionalidades, me<strong>do</strong>s, angústias, expectativas e contradições, que são<br />

como os nossos, exigiu de nós, professoras-pesquisa<strong>do</strong>ras, um olhar sempre<br />

atento às questões que permearam o processo da pesquisa, nas suas múltiplas<br />

dimensões. Isso sem caracterizar um distanciamento entre os “faze<strong>do</strong>res” da<br />

pesquisa e suas participantes, mas um engajamento necessário e possível dentro<br />

da meto<strong>do</strong>logia utilizada.<br />

No contexto dessa meto<strong>do</strong>logia, destacamos que representou um<br />

grande desafio a experiência de fazer pesquisa coletivamente. Em muitos momentos<br />

<strong>do</strong> caminho nos equivocamos, acreditan<strong>do</strong> que todas haviam ti<strong>do</strong> o<br />

mesmo entendimento sobre questões práticas e teóricas que se sobressaíram<br />

ao longo das experiências no Subprojeto. Às vezes, também, as diferenças em<br />

termos das próprias limitações, convicções, conceitos e mo<strong>do</strong>s de fazer das<br />

professoras-pesquisa<strong>do</strong>ras se manifestaram e, nestes momentos, um largo<br />

processo de discussão se efetivou no senti<strong>do</strong> de que cada uma pudesse compreender<br />

a si própria e à outra, amplian<strong>do</strong> as perspectivas e visões <strong>do</strong>/sobre mun<strong>do</strong>.

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