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Práticas Corporais - Volume 2 - Ministério do Esporte

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126 <strong>Práticas</strong> <strong>Corporais</strong> Trilhan<strong>do</strong> e compar(trilhan<strong>do</strong>) as ações em Educação Física<br />

Mesmo com a presença de alguns tensionamentos no decorrer <strong>do</strong> processo,<br />

sentimos que pudemos contribuir no senti<strong>do</strong> de construir um entendimento<br />

sobre as possibilidades e limites da inclusão de práticas corporais na<br />

vida <strong>do</strong>s indivíduos quan<strong>do</strong> na maturidade, no contexto contemporâneo. Isso<br />

sem conceber os resulta<strong>do</strong>s como estáticos e definitivos, afinal, entendemos<br />

que eles se constituem numa aproximação da realidade social, que não pode<br />

ser reduzida a nenhum da<strong>do</strong> de pesquisa. Desta forma, o produto final de<br />

análise deve ser encara<strong>do</strong> de forma provisória e aproximativa, uma vez que<br />

em tu<strong>do</strong> isso, é preciso não esquecer de uma coisa: ciência é coisa<br />

humilde, pois se sabe que a verdade é inatingível. Nunca lidamos com a coisa<br />

mesma, que sempre nos escapa. Aquilo que temos são apenas modelos provisórios,<br />

coisas que construímos por meio de símbolos, para entrar um pouco<br />

no desconheci<strong>do</strong> (ALVES, 1989, p.17).<br />

Respeitan<strong>do</strong> a dinamicidade <strong>do</strong> processo de pesquisa, destacamos que<br />

ficaram algumas lacunas que ainda podem ser preenchidas nesse campo de<br />

discussão. Nesse senti<strong>do</strong>, destacamos que a proposta terá continuidade, pois<br />

houve a manifestação unânime <strong>do</strong> desejo de continuidade <strong>do</strong> projeto entre o<br />

os participantes. Assim, o grupo permanecerá com as aulas-encontro em<br />

2005, mas, desta vez, oferecidas em um outro projeto de extensão da UFSC,<br />

o que pode representar uma nova possibilidade de se aprofundarem questões<br />

que dizem respeito a essa problemática, constituin<strong>do</strong> novas pesquisas.<br />

Essa solicitação das alunas aponta a necessidade da proposição de trabalhos<br />

de práticas corporais para/na maturidade que atendam as necessidades<br />

destes corpos interessa<strong>do</strong>s e carentes em (re)aprender a cuidar de si. Consideramos<br />

importante compreender a existência destes corpos maduros que, à<br />

medida em que constroem suas histórias e deixam marcas em si e nos outros,<br />

as contam/desvelam a cada momento, ora timidamente, ora alegremente,<br />

deixan<strong>do</strong> transparecer os significa<strong>do</strong>s e os senti<strong>do</strong>s que atribuem à vida.<br />

Re-significan<strong>do</strong> o “se-movimentar” e sua importância para a vida, conjugamos<br />

sensibilidade, poesia e alegria com um olhar crítico e atento de professoras-pesquisa<strong>do</strong>ras<br />

comprometidas em construir um mun<strong>do</strong> mais<br />

humano. Sen<strong>do</strong> assim, a partir da experiência construída e vivenciada no<br />

Subprojeto <strong>Práticas</strong> <strong>Corporais</strong> na Maturidade, ousamos afirmar a possibilidade<br />

de construir, não somente em espaços públicos, propostas de práticas

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