17.04.2013 Views

Práticas Corporais - Volume 2 - Ministério do Esporte

Práticas Corporais - Volume 2 - Ministério do Esporte

Práticas Corporais - Volume 2 - Ministério do Esporte

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Formação de educa<strong>do</strong>res <strong>do</strong> movimento hip hop: impasses e possibilidades 133<br />

reconhecimento da importância que cada participante possui.<br />

Antes de fazermos um mergulho nas categorias apontadas, destacamos<br />

que, apesar da tentativa de expô-las isoladamente, percebemos que em muitos<br />

pontos elas se inter-relacionam de tal maneira que ou seríamos repetitivas ou<br />

ficariam obscuras as relações entre estas, sen<strong>do</strong> que são as relações aquilo que<br />

nos permite captar o movimento <strong>do</strong> processo de formação. Assim, tratamos<br />

das categorias simultaneamente.<br />

Essa pesquisa possui <strong>do</strong>is momentos bem distintos: a) o inicial, em que<br />

tivemos grandes dificuldades organizacionais, fase de construção da relação<br />

entre os pesquisa<strong>do</strong>res, como também destes com os participantes das oficinas.<br />

Essa fase foi marcada pela intervenção mínima das bolsistas nas oficinas.<br />

b) segun<strong>do</strong> momento, caracteriza<strong>do</strong> pelo planejamento, intervenção e debate<br />

teórico realiza<strong>do</strong> em conjunto por to<strong>do</strong>s/as os/as pesquisa<strong>do</strong>res/as e participação<br />

mais ativa das pesquisa<strong>do</strong>ras bolsistas nas oficinas.<br />

ANÁLISE CATEGORIAL DO PROCESSO DE FORMAÇÃO<br />

As primeiras dificuldades surgiram quan<strong>do</strong> as oficinas efetivamente<br />

começaram. Percebemos que não se executava o planejamento conforme<br />

havíamos construí<strong>do</strong> nas aulas-encontro de formação, e, sen<strong>do</strong> assim, não<br />

visualizávamos os objetivos anteriormente discuti<strong>do</strong>s por to<strong>do</strong>s nas oficinas.<br />

Os educa<strong>do</strong>res mostravam certa resistência na questão <strong>do</strong> planejamento,<br />

pois o mesmo era modifica<strong>do</strong> por telefone, ou não era materializa<strong>do</strong> nas<br />

oficinas. Este tinha como principal característica o espontaneísmo das atividades<br />

realizadas, conforme a fala de um <strong>do</strong>s educa<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Grupo:<br />

“Meu, o planejamento é, digamos. É, começa entre nós mesmos de quem tá<br />

fazen<strong>do</strong> as oficinas, vem alguma idéia na cabeça de, de uma, de que seria<br />

importante passar pra eles, aí a gente troca por telefone, eu ligo pro Bruno,<br />

ou ligo pro Carlos, alguma coisa pergunto o que eles acham e eles também<br />

fazem isso comigo, e a partir dessa idéia a gente tenta levar pruma reunião<br />

junto com a Gabriela, Inês e junto com a ... Helena, que tá junto com a<br />

gente aí nesse Projeto sobre a cultura hip hop” (André, 23/07/04, 19 anos).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!