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Práticas Corporais - Volume 2 - Ministério do Esporte

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146 <strong>Práticas</strong> <strong>Corporais</strong> Trilhan<strong>do</strong> e compar(trilhan<strong>do</strong>) as ações em Educação Física<br />

forma<strong>do</strong>res, se destacan<strong>do</strong> por uma maior responsabilidade e proximidade<br />

com os alunos. Carlos, por sua formação (magistério), contribuiu<br />

de forma significativa nas discussões, a exemplo da discussão sobre a<br />

questão da competição. Para alguns educa<strong>do</strong>res, esta era uma importante<br />

forma de incentivar os alunos. Carlos expôs que esta não era a<br />

melhor forma de educar e que ele havia estuda<strong>do</strong> que incentivar a<br />

competição entre os alunos prejudicava o aprendiza<strong>do</strong>, porque somente<br />

uma minoria vence e o restante perde, causan<strong>do</strong> mais frustração <strong>do</strong><br />

que motivação. O que fez com que o grupo se convencesse de a<strong>do</strong>tar<br />

uma outra estratégia para motivação, a criatividade;<br />

• Precisamos trabalhar o planejamento de forma que ele seja interpreta<strong>do</strong><br />

por nós com certa afinidade, aprofundan<strong>do</strong> mais a problematização<br />

<strong>do</strong> tema. Planejan<strong>do</strong> as oficinas atividade por atividade, pois o<br />

planejamento feito às pressas traz conseqüências negativas;<br />

• Depois da mudança de estratégia <strong>do</strong> ensino, os alunos perderam um<br />

pouco a timidez e realizaram o Break. O planejamento passou a ser<br />

executa<strong>do</strong>;<br />

• Havia a necessidade de uma maior participação das professoras nas<br />

oficinas;<br />

• Identificamos outros fatores que também foram empecilho no processo<br />

de ensino-aprendizagem nas oficinas. Um deles foi a rotatividade<br />

<strong>do</strong>s participantes, pois em alguns perío<strong>do</strong>s chegou-se a ter num mesmo<br />

dia cinco pessoas novas, dessa forma, exigin<strong>do</strong> um novo recomeço. Outro<br />

fator foi a preparação <strong>do</strong>s materiais (durante a oficina não dispunham<br />

<strong>do</strong>s materiais que necessitavam) que marcaram a primeira fase,<br />

em que as questões organizativas foram bem conturbadas.<br />

A partir desta reunião resolvemos continuar com o tema inicial, des<strong>do</strong>bran<strong>do</strong>-o<br />

para um tema mais específico que já havia surgi<strong>do</strong> nas aulas anteriores:<br />

a questão <strong>do</strong> transporte coletivo, ten<strong>do</strong> as questões sobre ideologia e<br />

cidadania como pano de fun<strong>do</strong>. As oficinas que se seguiram tinham como<br />

principal objetivo trabalhar os quatro elementos <strong>do</strong> Hip Hop, já que anteriormente<br />

o Graffiti era o elemento em que os alunos possuíam maior intimidade.<br />

Para isso optamos pela problematização <strong>do</strong> tema “violência e paz”, a<br />

partir de suas contradições.<br />

No primeiro momento, os/as alunos/as retratariam este tema, da forma

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