Práticas Corporais - Volume 2 - Ministério do Esporte
Práticas Corporais - Volume 2 - Ministério do Esporte
Práticas Corporais - Volume 2 - Ministério do Esporte
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Travessuras e artes na natureza: movimentos de uma sinfonia 89<br />
aula-encontro seguinte. As outras páginas <strong>do</strong> jornal foram compostas, por<br />
sugestão e escolha <strong>do</strong>s alunos em seções: coluna social e horóscopo, culinária,<br />
publicidade e classifica<strong>do</strong>s, quadrinhos, espaço <strong>do</strong> leitor e novela. Todas as<br />
seções representavam, de uma forma ou outra, o rapel experimenta<strong>do</strong> na semana<br />
anterior, como, por exemplo, a seção de classifica<strong>do</strong>s que anunciava a<br />
venda de equipamentos para realizar o rapel.<br />
A fotografia serviu tanto aos alunos-pesquisa<strong>do</strong>s, em algumas situações,<br />
como aos professores-pesquisa<strong>do</strong>res em outras. Durante o segun<strong>do</strong> rafting,<br />
os alunos indicavam ao fotógrafo da opera<strong>do</strong>ra de rafting 32 parceira da pesquisa,<br />
os locais e pontos que deveriam ser fotografa<strong>do</strong>s, buscan<strong>do</strong> mostrar<br />
fontes polui<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> rio, pontos degrada<strong>do</strong>s e/ou em recuperação; contu<strong>do</strong>,<br />
observamos que, se a máquina fotográfica estivesse “nas mãos” <strong>do</strong>s alunos, os<br />
registros poderiam ter si<strong>do</strong> diferentes <strong>do</strong>s que se deram. Já no primeiro rapel<br />
as fotos foram tiradas pelos próprios alunos-pesquisa<strong>do</strong>s e serviram para ilustrar<br />
as entrevistas <strong>do</strong> jornal escrito, já referidas. Aqui, diferente das fotos<br />
tiradas no rafting, pudemos identificar o que, pelo olhar <strong>do</strong>s alunos-pesquisa<strong>do</strong>s,<br />
se dava de mais significativo na atividade, quanto aos seus pontos negativos<br />
e positivos.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, os professores-pesquisa<strong>do</strong>res fizeram uso desta ferramenta<br />
em muitas aulas-encontro, utilizan<strong>do</strong>-as depois para análise sobre a<br />
categoria corporeidade, para ilustrar os painéis apresenta<strong>do</strong>s em congressos e<br />
para própria <strong>do</strong>cumentação da pesquisa.<br />
Utilizamos o vídeo em três situações: a) no segun<strong>do</strong> rapel, para registrar<br />
as emoções <strong>do</strong>s alunos-pesquisa<strong>do</strong>s durante a descida na cachoeira e após<br />
a execução <strong>do</strong> mesmo, o comportamento <strong>do</strong> grupo nas diversas tarefas que<br />
precisavam executar (segurança, cuida<strong>do</strong>s com equipamentos), nas suas relações<br />
com o espaço à sua volta e com as outras pessoas, e mesmo para uma<br />
auto-avaliação <strong>do</strong>s professores-pesquisa<strong>do</strong>res; b) após o segun<strong>do</strong> rapel os alunos-pesquisa<strong>do</strong>s<br />
fizeram um jornal fala<strong>do</strong>, o qual foi planeja<strong>do</strong>, organiza<strong>do</strong>,<br />
elabora<strong>do</strong> e grava<strong>do</strong> por eles próprios. Neste vídeo-jornal os grupos apresentaram<br />
segmentos tais como “previsão <strong>do</strong> tempo”, “entrevista sobre o me<strong>do</strong> de<br />
fazer o rapel na cachoeira”, “reportagem sobre ‘um dia no campo’” e “noti-<br />
32 As fotografias foram feitas com uma máquina própria da opera<strong>do</strong>ra parceira e esta não permitiu o seu uso<br />
direto pelos alunos.