Download do livro adaptado "O Corcunda de Notre Dame"
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teme ser mordida por um animal. Então, o pobre sur<strong>do</strong> fixou sobre ela um olhar cheio <strong>de</strong> uma<br />
tristeza inexprimível.<br />
Era um espetáculo tocante ver a bonita moça, pura e encanta<strong>do</strong>ra, acorrer ao socorro<br />
<strong>de</strong> tanta miséria e <strong>de</strong>formida<strong>de</strong>. To<strong>do</strong> o povo foi toma<strong>do</strong> pela cena, pon<strong>do</strong>-se a gritar:<br />
— Viva! Viva!<br />
Neste momento a enclausurada lançou uma maldição sinistra:<br />
— Maldita seja, rapariga <strong>do</strong> Egito! Maldita!<br />
Esmeralda empali<strong>de</strong>ceu, <strong>de</strong>scen<strong>do</strong> <strong>do</strong> pelourinho tremen<strong>do</strong>. Logo, chegou a hora <strong>de</strong><br />
libertar Quasímo<strong>do</strong> e a multidão dispersou-se.<br />
abruptamente:<br />
Perto da Ponte Gran<strong>de</strong>, Mahiette, em companhia das duas companheiras, parou<br />
— A propósito, Eustáquio, o que você fez com o bolo?<br />
— Mãe, um cachorro <strong>de</strong>u uma mordida nele, e eu também!<br />
— Criança terrível! — disse a mãe, sorrin<strong>do</strong>.<br />
CAPÍTULO 8<br />
Fatalida<strong>de</strong><br />
Depois daquela manhã no pelourinho, os vizinhos <strong>de</strong> <strong>Notre</strong>-Dame notaram que o ânimo<br />
<strong>do</strong> sineiro havia esfria<strong>do</strong> bastante. Antes, eram badaladas a qualquer propósito, longas<br />
serenatas, ricas escalas executadas para um casamento ou para um batismo. A velha igreja,<br />
bastante vibrante e sonora, estava sempre numa perpétua celebração <strong>de</strong> sinos. Agora, a<br />
catedral parecia sombria e mantinha o silêncio. As festas e os enterros ouviam badaladas