19.04.2013 Views

Download do livro adaptado "O Corcunda de Notre Dame"

Download do livro adaptado "O Corcunda de Notre Dame"

Download do livro adaptado "O Corcunda de Notre Dame"

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

murmurou Febo.<br />

— Capitão, siga-me. Esmeralda o chama.<br />

Este nome causou gran<strong>de</strong> surpresa ao oficial, que, no dia da execução, <strong>de</strong>ixara a janela<br />

momentos antes <strong>de</strong> Quasímo<strong>do</strong> salvar Esmeralda. Ninguém havia dito que a cigana estava viva<br />

e ele evitava falar <strong>de</strong>la, pois tal lembrança lhe era penosa.<br />

Por aqui!<br />

— Esmeralda? — gritou assusta<strong>do</strong>. — On<strong>de</strong>? Você vem <strong>de</strong> outro mun<strong>do</strong>?<br />

— Rápi<strong>do</strong>! — disse o sur<strong>do</strong> sem compreen<strong>de</strong>r que Febo se preparava para atacá-lo. —<br />

O capitão <strong>de</strong>u-lhe um vigoroso golpe no peito e partiu rapidamente, <strong>de</strong>saparecen<strong>do</strong> em<br />

seguida. Quasímo<strong>do</strong> retornou a <strong>Notre</strong>-Dame e subiu à torre. A cigana continuava no mesmo<br />

lugar e assim que o viu correu em sua direção.<br />

— Você está sozinho?<br />

— Não pu<strong>de</strong> encontrá-lo — respon<strong>de</strong>u friamente Quasímo<strong>do</strong>.<br />

— Pois <strong>de</strong>veria esperá-lo a noite inteira! — replicou ela com raiva.<br />

Ele viu seu gesto <strong>de</strong> cólera e compreen<strong>de</strong>u a repreensão.<br />

— Eu o vigiarei melhor da próxima vez — disse, baixan<strong>do</strong> a cabeça.<br />

— Saia!<br />

Ele a <strong>de</strong>ixou. Ela estava aborrecida com ele. A partir <strong>de</strong>ste dia, a cigana não o viu mais,<br />

pois ele parou <strong>de</strong> vir ao quarto. No entanto, algumas vezes, ela entrevia no alto <strong>de</strong> uma torre a<br />

figura <strong>do</strong> sineiro, observan<strong>do</strong>-a melancolicamente. No entanto, assim que ela o notava, ele<br />

<strong>de</strong>saparecia.<br />

Ela não o via, mas sentia a presença <strong>de</strong> um bom espírito a seu re<strong>do</strong>r. Os alimentos<br />

eram renova<strong>do</strong>s por uma mão invisível, enquanto ela <strong>do</strong>rmia. Acima <strong>de</strong> seu quarto uma<br />

escultura lhe causava me<strong>do</strong>. Ela dissera isto, mais <strong>de</strong> uma vez, na frente <strong>de</strong> Quasímo<strong>do</strong>. Certa

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!