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O Partido com Paredes de Vidro - Partido Comunista Português

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O <strong>Partido</strong> <strong>com</strong> <strong>Pare<strong>de</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>Vidro</strong><br />

Não cultivamos o feiticismo dos números. Mas os números<br />

relativos à organização valem <strong>com</strong>o indicativos da enorme<br />

força e do incessante progresso do <strong>Partido</strong>.<br />

São <strong>de</strong> reter particularmente dois aspectos: o progresso<br />

incessante dos efectivos do <strong>Partido</strong> e o <strong>de</strong>senvolvimento regional.<br />

Ao sair da clan<strong>de</strong>stinida<strong>de</strong>, o primeiro balanço realizado<br />

<strong>de</strong>pois do 25 <strong>de</strong> Abril (16 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1974) acusava 14 593<br />

inscrições. Des<strong>de</strong> então o <strong>de</strong>senvolvimento foi contínuo. 29 140<br />

membros do <strong>Partido</strong> por altura da tentativa do golpe <strong>de</strong> Spínola<br />

do 28 <strong>de</strong> Setembro. Cerca <strong>de</strong> 100 000 quando do golpe militar<br />

falhado <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 1975. 115 000 em 1976 (VIII<br />

Congresso). 164 713 em 1979 (IX Congresso). 200 753 em 1983<br />

(X Congresso).<br />

O aumento contínuo dos efectivos do <strong>Partido</strong> tem particular<br />

interesse por se verificar, tanto no período <strong>de</strong> fluxo<br />

revolucionário (1974-1975) <strong>com</strong>o nos últimos 9 anos, caracterizados<br />

pelo avanço do processo contra-revolucionário conduzido<br />

por sucessivos governos que tomaram o PCP <strong>com</strong>o alvo<br />

político fundamental dos seus violentos ataques e campanhas.<br />

Como explicar este facto?<br />

Em primeiro lugar, explica-se porque o PCP, ao contrário<br />

<strong>de</strong> todos os outros partidos, manteve sempre, em todas as situações,<br />

uma firme activida<strong>de</strong> em <strong>de</strong>fesa constante, consequente<br />

e <strong>de</strong>dicada dos interesses da classe operária e das massas populares,<br />

das conquistas <strong>de</strong>mocráticas da revolução portuguesa,<br />

do regime <strong>de</strong>mocrático e da in<strong>de</strong>pendência nacional.<br />

Durante o fluxo revolucionário, a classe operária e as massas<br />

pu<strong>de</strong>ram ver no PCP a força política dinamizadora da luta<br />

e dos processos que conduziram às gran<strong>de</strong>s conquistas <strong>de</strong>mocráticas.<br />

Durante o refluxo, pu<strong>de</strong>ram ver no PCP a gran<strong>de</strong> força<br />

da resistência à contra-revolução, sempre e em todas as<br />

circunstâncias ao lado do povo e em sua <strong>de</strong>fesa.<br />

Em segundo lugar, explica-se porque o PCP teve sempre,<br />

<strong>com</strong>o direcção fundamental da sua acção, o aprofundamento da<br />

sua ligação <strong>com</strong> a classe operária e as massas, a sua integração,<br />

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