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O Partido com Paredes de Vidro - Partido Comunista Português

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O <strong>Partido</strong> <strong>com</strong> <strong>Pare<strong>de</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>Vidro</strong><br />

os outros partidos <strong>com</strong>unistas, a activa solidarieda<strong>de</strong> para <strong>com</strong><br />

os outros partidos e os outros povos.<br />

Um partido revolucionário da classe operária afirma-se<br />

à altura da sua soberania quando sabe manter integralmente<br />

a sua in<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> classe.<br />

COMO SE AFIRMA A INDEPENDÊNCIA<br />

O PCP (<strong>com</strong>o <strong>de</strong> resto todos os partidos operários) está<br />

submetido a uma violenta pressão i<strong>de</strong>ológica da burguesia e da<br />

reacção que tem <strong>com</strong>o objectivo fundamental fazê-lo per<strong>de</strong>r a<br />

sua in<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> classe.<br />

Trata-se <strong>de</strong> uma acção constante, persistente e coor<strong>de</strong>nada.<br />

Mobiliza imensos recursos. Vai <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s análises «teóricas» a<br />

sórdidas campanhas <strong>de</strong> calúnias. Utiliza massivamente os meios<br />

<strong>de</strong> <strong>com</strong>unicação social. Associa-se a medidas <strong>de</strong> carácter administrativo<br />

e repressivo. Actua em todas as frentes. E converge<br />

numa colossal chantagem: ou o PCP mantém os princípios,<br />

os objectivos e a orientação actuais e, em consequência,<br />

é obrigado ao isolamento, à marginalização, ao ghetto e não<br />

po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado um partido <strong>com</strong> direito à participação em<br />

termos <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong> na vida política nacional; ou o PCP quer<br />

ser tratado em termos <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong>, quer sair do ghetto e ser<br />

um partido «respeitável e respeitado» e então tem <strong>de</strong> modificar<br />

princípios e orientações.<br />

Essa campanha aparece muitas vezes em tom paternalista.<br />

Lamentam o que chamam a «rigi<strong>de</strong>z», o «dogmatismo», o «sectarismo»,<br />

o «stalinismo» do PCP e fazem votos para que o PCP<br />

se torne um partido «mo<strong>de</strong>rno», <strong>de</strong> «mo<strong>de</strong>lo oci<strong>de</strong>ntal».<br />

Por vezes a campanha aparece ligada à invenção <strong>de</strong> um suposto<br />

enfraquecimento e perda <strong>de</strong> influência do PCP e à afirmação<br />

<strong>de</strong> que o PCP seria in<strong>com</strong>paravelmente mais forte e<br />

influente se adoptasse a «orientação» que a burguesia e seus<br />

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