O Partido com Paredes de Vidro - Partido Comunista Português
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O <strong>Partido</strong> <strong>com</strong> <strong>Pare<strong>de</strong>s</strong> <strong>de</strong> <strong>Vidro</strong><br />
A unida<strong>de</strong> fundamenta-se no trabalho colectivo e na concepção<br />
do <strong>Partido</strong> <strong>com</strong>o um gran<strong>de</strong> colectivo partidário.<br />
Trata-se <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> conquista do nosso <strong>Partido</strong> que, no<br />
<strong>de</strong>senvolver e no culminar <strong>de</strong> experiências, se tornou uma característica<br />
típica e essencial do funcionamento e do estilo <strong>de</strong> trabalho.<br />
O trabalho colectivo fun<strong>de</strong> o trabalho teórico e político,<br />
aprofunda o sentimento da responsabilida<strong>de</strong> e a responsabilização<br />
colectiva, instala um clima <strong>de</strong> respeito pela contribuição<br />
<strong>de</strong> todos e <strong>de</strong> cada um, integra o indivíduo no todo, une os<br />
militantes na orientação e na acção <strong>com</strong>um.<br />
O facto <strong>de</strong> que a própria vida <strong>com</strong>prova o extraordinário<br />
valor, a criativida<strong>de</strong> e a eficiência do trabalho colectivo e do exaltante<br />
estímulo que o trabalho colectivo dá ao trabalho individual<br />
impe<strong>de</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> conflitos e divisões e é por<br />
si só uma po<strong>de</strong>rosa afirmação <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>.<br />
O trabalho colectivo e a transformação da noção <strong>de</strong> trabalho<br />
colectivo em traço inerente ao estilo <strong>de</strong> trabalho do PCP é<br />
um quarto fundamento da unida<strong>de</strong> do <strong>Partido</strong>.<br />
A unida<strong>de</strong> fundamenta-se na assimilação e na educação<br />
i<strong>de</strong>ológica marxista-leninista.<br />
O que une o <strong>Partido</strong> não é qualquer afirmação verbal <strong>de</strong><br />
«fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>» ao marxismo-leninismo. Tal afirmação, em si, não<br />
é mais do que uma <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> intenções.<br />
O que une o <strong>Partido</strong> é a assimilação, no fundamental, da<br />
teoria que permite a análise justa da situação e dos novos fenómenos<br />
e a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> uma justa orientação <strong>de</strong> classe.<br />
A assimilação e a educação marxista-leninista estabelece,<br />
aprofunda e dá extraordinária soli<strong>de</strong>z a conceitos fundamentais<br />
da classe, equipa os militantes <strong>com</strong> critérios e métodos que<br />
lhes permitem uma visão correcta dos acontecimentos e fenómenos,<br />
condu-los pelos seus próprios esforços a uma visão<br />
uniforme e <strong>com</strong>um da realida<strong>de</strong> e à <strong>de</strong>scoberta das correctas<br />
respostas aos problemas que essa mesma realida<strong>de</strong> coloca.<br />
A <strong>com</strong>provação na vida e nos actos quotidianos do carácter<br />
científico do marxismo-leninismo reduz as possibilida<strong>de</strong>s da<br />
influência i<strong>de</strong>ológica <strong>de</strong>sagregadora da burguesia.<br />
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