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Mais alto cartaz publicitário de Portugal
Uma equipa de oito alpinistas colocou ontem o mais alto cartaz
publicitário de Portugal na Torre Vasco da Gama, no Parque das Nações
para antecipar a passagem do ano em Lisboa. A tela, em tons de
vermelho e branco, tem 500 metros quadrados de dimensão e
foi elevada a 100 metros do solo. A organização da passagem de ano
no Parque das Nações promete uma festa diferente dos anos anteriores,
e conta divulgar o programa no decorrer da próxima semana.
Gigantes americanas lutam
para usar a marca no Twitter
Quando tentaram registar a marca no Twitter, descobriram que já estava a ser utilizada.
Margarida Henriques
margarida.henriques@economico.pt
O erro é frequente mas parece
que os ‘marketeers’ teimam
em não aprender. E continuam
sem se preocuparem muito em
acompanhar a velocidade das
mudanças no mundo da Internet.Porisso,quandopercebem
que devem investir, às
vezes é tarde. Foi o que aconteceu
a marcas como a Burger
King, a Walmart, a VolkswagenouaLVMH,queforamtão
lentas na abertura das suas
contas no Twitter que, quando
o tentaram fazer, já não podiam:
as suas marcas já tinham
sido ocupadas por outros
utilizadores, revela o ‘site’
“Advertising Age”.
E é nessa altura que começam
os problemas para os
‘marketeers’ porque a partir
do momento em que a marca
está “na posse” de outros utilizadores,
tudo pode acontecer
umavezqueestáforadoseu
controlo e regras de utilização.
Um dos perigos é que a reputação
da empresa seja prejudicada
por utilizadores mal-intencionados.
Por exemplo, quem
entrar no Twitter da coreana
Hyundai, por exemplo, não
encontra carros mas sim mulheres
com roupas bem decotadas.Outroriscoéqueaempresa
fique de fora das redes
sociais – seja o Twitter, o Facebook
ou outra qualquer – por
não poder utilizar a sua própria
marca. Nestes casos não há outra
alternativa a não ser encontrar
um nome o mais parecido
possível com a sua marca.
PUB
Um dos perigos
équeareputação
da empresa seja
prejudicada
por utilizadores
mal-intencionados.
Ainda assim, a Volkswagen
teve dificuldades em consegui-lo
porque os nomes @vw
ou @volkswagen já estavam a
ser utilizados. A solução foi ficar
com o @vwcars.
No entanto, de acordo com
o “Advertising Age”, há outras
marcas com o mesmo problema
– é o caso da General Electric
ou da General Motors,
mas também da Mastercard,
daNike,daMacy’seatéda
Walt Disney.
É fundamental registar
a marca no ‘online’ e ‘offline’
Mas isto está a acontecer agoracomoTwitterdamesma
forma que aconteceu no momento
em que a Internet deu
os seus primeiros passos ou
até mesmo quando alguma
marca tenta entrar num novo
mercado. Daí que seja muito
importante que, no momento
da criação de uma marca e antes
da definição da estratégia,
os seus responsáveis se preocupem
não só com a escolha
do nome certo mas que analisem
também os mercados
onde prevêem que a marca
possa vir a entrar. Isto para
garantir que o nome não tem
significados indesejáveis noutras
línguas e também para
evitar que outros utilizadores
registem o mesmo nome.
Porque quando isso acontece
só há duas soluções: ou
encontra um nome semelhante
– como fez a Volkswagen
no Twitter – ou então
paga ao outro utilizador para
que lhe ceda os direitos do uso
da sua marca. ■
Sábado 5 Dezembro 2009 Weekend — Económico 55
Antoine Antoniol/Bloomberg
A LVMH, que reúne mais de 50
marcas de luxo como a Louis
Vuitton, a Moët & Chandon, ou o
perfume Dior, foi uma das que
chegou atrasada ao Twitter.