Weekend 1195 : Plano 56 : 1 : P.gina 1 - Económico
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PONTOS-CHAVE<br />
mínimo<br />
mento do desemprego.<br />
AS MEDIDAS<br />
● Aumentar o salário mínimo<br />
para 475 euros, contra os<br />
anteriores 450.<br />
João Paulo Dias<br />
● Redução de um ponto<br />
percentual da contribuição para a<br />
Segurança Social a cargo da<br />
empresa relativa a trabalhadores<br />
com salário mínimo, em 2010.<br />
● Alargamento do prazo de<br />
pagamento das dívidas aos Fisco<br />
para o dobro, em 2010.<br />
● Reforço do programa de apoio<br />
à modernização do pequeno<br />
comércio em 20 milhões de<br />
euros e do programa de<br />
qualificação e emprego para os<br />
sectores têxtil, turismo e fabrico<br />
de móveis.<br />
Os empresários ouvidos pelo<br />
Governo Mhghghke df oposição df gdjkfhg<br />
Líderes Mhghghk parlamentares<br />
df df<br />
<strong>Económico</strong> frisam a importância comprometeram, sdfhglkhsdlfjgh sdjfgh em duas<br />
sublinham gdjkfhg a importância de<br />
da subida do salário mínimo. As sjdfh semanas, g hsdfkjgh 924 milhões de euros sdfhglkhsdlfjgh continuar asdjfgh apoiarsjdfh a economia. g<br />
associações empresariais preferem ksdfjgsjdfhkgjh em despesassdfjkgh adicionais ksjdfh para 2010, hsdfkjgh Preocupação ksdfjgsjdfhkgjh com o défice não<br />
antecipar as dificuldades que muitas gkj shdfkjgh assumindo sdjkfhgk os números jsdhfkgjh avançadossdfjkgh<br />
deve ksjdfh ser agkj prioridade shdfkjghem<br />
empresas vão sentir.<br />
skdfjg pelosdfg. próprio Executivo. sdjkfhgk momento jsdhfkgjh de recuperar skdfjg sdfg. da crise.<br />
Empresários<br />
desdramatizam<br />
efeitos da<br />
subida do salário<br />
mínimo<br />
Ludgero Marques<br />
Presidente da Cifial<br />
“O aumento não tem<br />
grande expressão,<br />
como também não tem<br />
o salário mínimo. Mas<br />
não quero ser negativo: o<br />
aumento é um sinal porque mostra<br />
solidariedade. Para quem vai, apesar de<br />
pouco, é necessário.”<br />
Filipe Soares Franco<br />
Presidente da Opway<br />
“O ordenamento mínimo<br />
é fundamental.<br />
Com 475 euros não se<br />
consegue ter um vida<br />
digna em Portugal. O decréscimo<br />
de prestação para a Segurança Social<br />
é um paleativo, para o esforço de muitas<br />
empresas que pagam o salário mínimo que é<br />
a única forma de conseguirem sobreviver.”<br />
Bernardo Vasconcellos e<br />
Souza<br />
CEO da Vista Alegre<br />
“Estas medidas são<br />
avulsas e a questão de<br />
fundo é a alteração do<br />
regime laboral. Não sou<br />
muito partidário de apoios<br />
às empresas, só por períodos curtos. É necessário<br />
aumentar a competitiva a legislação<br />
laboral tem de ser adequada flexível e<br />
realista e a Justiça tem de funcionar.”<br />
José Joaquim Oliveira<br />
CEO da IBM Portugal<br />
“É uma medida de<br />
aplaudir e vem em<br />
linha com o que foi<br />
prometido na campanha.<br />
Representa um esforço<br />
para melhorar as condições de vida. A<br />
maioria das empresas deverá conseguir<br />
responder a este aumento dos custos”.<br />
Pedro Pissarra<br />
Presidente Biotecnol<br />
“Estas medidas não<br />
vão contribuir muito<br />
para uma melhoria<br />
visível nas pessoas.<br />
Beneficiariam mais com uma<br />
redução do IVA. Teria mais impacto. Quanto<br />
às empresas, o Estado deveria preocupar-se<br />
me olhar para as dívidas que tem. A seguir é<br />
que deveriam vir os incentivos.”<br />
Paulo Varela<br />
Presidente da Visabeira<br />
“Estas são medidas<br />
positivas no actual<br />
contexto. O aumento<br />
do salário mínimo é<br />
socialmente justo, embora<br />
admita que para certos sectores possa ser<br />
um problema. O impacto será mar<strong>gina</strong>l e é<br />
um sinal positivo pois qualquer incentivo<br />
tem um efeito multiplicador.”<br />
Carlos Barbot<br />
Presidente da Barbot<br />
Tintas<br />
“O salário mínimo é<br />
de aumentar, até<br />
porque continua a não<br />
ser muito dinheiro.<br />
Preocupa-me mais os<br />
aumentos da função pública. Espero que as<br />
negociações salariais levem em linha de<br />
conta a diminuição dos preços.”<br />
Luís Filipe Pereira<br />
CEO da Efacec<br />
“Temosdeverseo<br />
aumento do salário<br />
mínimo resulta ou não<br />
numa diminuição do<br />
emprego. Todos estamos de<br />
acordo com o aumento, mas temos de ver<br />
se isso compa<strong>gina</strong> com a sobrevivência das<br />
micro-empresas”.<br />
Leonel Costa<br />
Presidente da LN Moldes<br />
“Ter mais tempo para<br />
pagar ao Fisco, atendendoaretracçãoeconómica<br />
e para não provocar<br />
mais sequelas na economia,<br />
é importante saber se as empresas<br />
têm capacidade para responder num prazo<br />
mais alargado do que abafá-las no imediato<br />
o que aumentará o desemprego.”<br />
João Miranda<br />
presidente da Frulact<br />
“Há coisas mais<br />
importantes. Estamos<br />
a trabalhar muito a<br />
jusante quando<br />
deveríamos trabalhar mais a<br />
montante. O Estado está a ir pela via dos<br />
proveitos e deveria ser pela via dos custos.<br />
Os custos associados à administração<br />
publica têm muito por onde ser optimizados.”<br />
Albano Alves<br />
Presidente da Albano<br />
Alves<br />
“Quem paga 450 euros<br />
paga 475. É só propaganda.<br />
Não confio<br />
em nada do que o Governo<br />
prometa ou dê. Se me der<br />
a regalia sei que vou ter de ter outros custos,<br />
como não poder despedir o empregado<br />
ou dar contas adicionais. O que os empresários<br />
precisam é que lhes facilitem a vida.”<br />
Sábado 5 Dezembro 2009 <strong>Weekend</strong> — <strong>Económico</strong> 7<br />
Miguel Júdice<br />
Presidente do grupo<br />
Lagrimas<br />
“Evoluções graduais<br />
do salário mínimo<br />
devem ser feitas,<br />
porque aumentar o<br />
salário mínimo na economia<br />
vai injectar dinheiro na economia. Não<br />
posso acreditar que leve ao desemprego,<br />
que uma empresa que aumente o salário<br />
mínimo seja obrigada a despedir.”<br />
Armindo Monteiro<br />
CEO da Compta<br />
“É generosidade à<br />
custa das empresas,<br />
que o Estado não tem,<br />
com as pensões.<br />
Ninguém vive com o salário<br />
mínimo, mas também ninguém vive com as<br />
pensões. Veremos até que ponto as<br />
empresas vão absorver estes aumentos.”<br />
Manuel Tarré<br />
Presidente da Gelpeixe<br />
“Para algumas<br />
empresas o impacto<br />
será enorme porque<br />
atravessam sérias<br />
dificuldades, para outras<br />
não será tão grande. Reduzir as<br />
contribuições para a Segurança Social ajuda<br />
a compensar, mas falamos de medidas<br />
muito mar<strong>gina</strong>is, medidas políticas.”<br />
Aloisio Leão<br />
Presidente da Inapal Metal<br />
“O salário mínimo deve<br />
ser actualizado, mas as<br />
empresas só podem distribuir<br />
aquilo que têm. É um<br />
problema que tem que ser dimensionado<br />
em função da retoma da economia<br />
no país, e se o primeiro-ministro tem tantas<br />
certezas de que vai haver uma retoma da<br />
economia, não sei onde é que ele as foi buscar.”<br />
Afonso Jubert Almeida<br />
Presidente da Frissul<br />
“É importante subir o<br />
salário mínimo e as<br />
empresas têm de fazer<br />
um esforço para serem<br />
competitivas e ultrapassar<br />
essa dificuldade. Não podemos continuar<br />
com salários desta ordem. Aumentar o prazo<br />
para pagar dívidas ao Fisco significa que se<br />
está a ajudar as empresas não cumpridoras.”<br />
Hipólito Pires<br />
Presidente da Hipogest<br />
“Lamentamos que<br />
o salário mínimo<br />
em Portugal seja<br />
ainda tão pequeno.<br />
Além de que o problema<br />
do nosso país não é o salário mínimo.<br />
O que prejudica as empresas,<br />
o que gera desemprego, é a actual<br />
legislação laboral.”