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Weekend 1195 : Plano 56 : 1 : P.gina 1 - Económico

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<strong>56</strong> <strong>Económico</strong> — <strong>Weekend</strong> Sábado 5 Dezembro 2009<br />

ÚLTIMA<br />

ÚLTIMA HORA<br />

A ANMP, presidida<br />

por Fernando Ruas, quer rever<br />

a Lei das Finanças Locais.<br />

PS e PSD vão adiar fim<br />

das actuais taxas municipais<br />

Os dois partidos dão mais tempo às autarquias para rever as taxas que cobram.<br />

OPSeoPSDqueremalargaroprazo<br />

que os 308 municípios têm para rever<br />

as taxas municipais. O prazo actual<br />

terminava no último dia do ano, mas<br />

os socialistas querem dar mais quatro<br />

meses e os sociais-democratas defendem<br />

um alargamento da data limite<br />

até ao final de Junho.<br />

A actual lei das taxas municipais<br />

prevê que as câmaras só podem cobrar<br />

taxas aos munícipes se as justificarem<br />

tecnicamente. Este trabalho<br />

implica o fim das actuais taxas praticadas<br />

e aprovação das novas, o<br />

que teria de ser feito até ao último<br />

diadoano.Noentanto,oslamentos<br />

de alguns autarcas já encontraram<br />

OS COMENTÁRIOS DA SEMANA<br />

Bancos europeus “estão a<br />

semear” a próxima crise<br />

● Finalmente uma notícia que<br />

espelha o que se sente e o que se vê<br />

na economia real: o sector bancário<br />

estárealmenteafortalecer-secoma<br />

actual crise. Arranjaram uma forma<br />

de terem espaço para cobrarem mais<br />

pelos mesmos serviços. No crédito à<br />

habitação a taxa de referência é a<br />

Euribornosvariadosprazos,eneste<br />

momento segundo dizem os<br />

circuitos financeiros, os bancos<br />

Acompanhe ao minuto em www.economico.pt<br />

eco nos dois maiores partidos que já<br />

apresentaram projectos-lei para<br />

dar mais tempo aos autarcas. A<br />

única diferença entre os dois partidos<br />

está no tempo adicional a dar<br />

aos municípios, com o PSD a dar<br />

um prazo mais alargado.<br />

A Câmara Municipal de Lisboa é<br />

uma das que já tem o trabalho adiantado,<br />

prevendo eliminar cerca de<br />

2.000 taxas.<br />

Além desta alteração, que deverá<br />

passar no Parlamento bastando para<br />

isso um acerto nas datas, as câmaras<br />

municipais reclamam ainda uma revisão<br />

da Lei das Finanças Locais.<br />

Reunidos desde ontem em Congres-<br />

www.economico.pt<br />

estão a comprar o dinheiro mais<br />

caro, devido à analise feita em<br />

termos de rating, ou seja o que aqui<br />

temos são manobras de bastidores.<br />

- GDS, LISBOA<br />

● Alguém descobriu a pólvora em pleno<br />

século XXI. Os bancos cada vez têm<br />

mais poder e os governos têm de se rebaixar<br />

(como está a acontecer com o<br />

governo americano e inglês) perante<br />

esses grupos económicos que têm tal<br />

poder que o governo tem de lhes dar<br />

tudo o que eles querem. -JOSÉ<br />

Propriedade S.T. & S. F., Sociedade de Publicações Lda, Registo Comercial de Lisboa n.º 02958911033.<br />

Registo Semanário <strong>Económico</strong> nº 111 672 Administração Rua Vítor Cordon, n.º 19, 1º, 1200 - 482 Lisboa Telefones 213 236 700<br />

Fax: 213 236 701 Redacção e Produção Rua Vieira da Silva, n.º 45, 1350 - 342 Lisboa Telefones 213 236 800. Fax: 213 236 801<br />

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Sogapal, Estrada de São Marcos, 27B São Marcos 2735-521 Agualva - Cacém Distribuição Logista Portugal, Distribuição<br />

de Publicações, S.A. Edifício Logista Expansão da Área Industrial do Passil Lote 1 – A Palhavã 2894 002 Alcochete<br />

so, a Associação Nacional de Municípios<br />

Portugueses (ANMP), presidida<br />

por Fernando Ruas, quer tratar destas<br />

questões com o Governo, podendoaproveitarapresençadoprimeiro-ministro,<br />

José Sócrates, hoje no<br />

encerramento do congresso.<br />

A Lei das Finanças Locais “criou<br />

desequilíbrios novos, problemas ao<br />

nível da sustentabilidade financeira<br />

das câmaras”, disse Ribau Esteves,<br />

autarca de Ílhavo à Lusa. Em causa<br />

está o facto de em 2010 serem levantados<br />

“os chamados mecanismos<br />

travão”, que impedem quedas acentuadas<br />

nas transferências do Orçamento<br />

do Estado. M.M.O.■<br />

MAIS LIDAS DA SEMANA<br />

● Veja quanto vai baixar a sua<br />

prestação em Dezembros<br />

Arquivo <strong>Económico</strong><br />

● Gripe A faz mais uma vítima<br />

mortal<br />

● Bancos europeus “estão a semear”<br />

a próxima crise<br />

● Bin Laden visto no Afeganistão<br />

● Detectadas 28 reacções adversasàvacinadaGripeAnaúltima<br />

semana<br />

Leia versão completa em<br />

www.economico.pt<br />

Sogrape vende<br />

activos da<br />

Sandeman Jerez<br />

A Sogrape, o maior grupo vitivinícola português,<br />

acabou de vender os activos que possuía em Jerez de<br />

la Frontera e que estavam sob alçada da marca Sandeman<br />

ao grupo espanhol Nueva Rumasa. A empresa<br />

portuguesa alienou os escritórios e a cave que estavam<br />

ligados ao vinho Sandeman Jerez, depois de<br />

em 2004 ter vendido ao mesmo grupo espanhol as<br />

vinhas que detinha nesta região espanhola. Fonte<br />

oficial da Sogrape escusou-se a revelar qual foi o valor<br />

da operação, frisando apenas que a marca Sandeman<br />

se mantém nas mãos da Sogrape.<br />

A Sogrape tem vindo a produzir o vinho Sandeman<br />

Jerez tendo por base fornecedores locais. Aliás,<br />

após a vendas das vinhas, o grupo espanhol Nueva<br />

Rumasa firmou um contrato de fornecimento para a<br />

marca Sandeman dos vinhos do Jerez. Segundo a<br />

mesma fonte, a Sogrape vai agora “concentrar esforços<br />

na dinamização da marca Sandeman aos níveis<br />

comercial e de marketing”. A aposta estará<br />

centrada na Alemanha, mercado onde a Sandeman<br />

Jerez é líder nos vinhos do Jerez, e na Holanda, onde<br />

também detém uma forte posição, adiantou ainda.<br />

A Sogrape irá manter um escritório em Jerez de la<br />

Frontera (noutro local) e a cave agora alienada, que<br />

está aberta ao público, continuará a manter um<br />

centro de visitas ligado à marca Sandeman Jerez.<br />

Saliente-se que a marca Sandeman comercializa vinhodoPortoevinhodoJerez.<br />

A marca Sandeman mantém-se nas<br />

mãos da Sogrape. A cave, escritórios<br />

e vinhas foram vendidos ao grupo<br />

espanhol Nueva Rumasa.<br />

A Sogrape, que detém 18 marcas entre vinho do<br />

Porto e vinhos de mesa do Alentejo, Dão, Douro,<br />

verde e rosé, tem também presença internacional na<br />

Argentina, Nova Zelândia e Chile. O grupo liderado<br />

por Salvador Guedes tem vindo a apostar no Novo<br />

Mundo vinícola, tendo feito a primeira incursão na<br />

Argentina, em 1997, com a compra da Finca Flichman.<br />

Já mais recentemente, a empresa comprou a<br />

Framingham, na Nova Zelândia, ao grupo Pernord<br />

Ricard, e a empresa chilena Chateau Los Boldos à<br />

família Dominique Massenez.<br />

O grupo português facturou 181,9 milhões de euros<br />

em 2008, representado as exportações cerca de<br />

85% das vendas. A Sogrape prevê para este ano um<br />

crescimento no volume de negócios, apesar da quebra<br />

no consumo sentida a nível nacional e internacional.<br />

Os vinhos de mesa têm sido bem acolhidos<br />

pelo mercado, sendo que o negócio do vinho do<br />

Porto tem sido mais penalizado. S.S.P. ■<br />

Suplemento especial de Copenhaga<br />

Na próxima segunda-feira,<br />

começa a grande Conferência do<br />

Clima Copenhaga. Um evento de<br />

importância crucial para os<br />

próximos anos do planeta terra.<br />

O Diário <strong>Económico</strong> associa-se<br />

ao evento com um suplemento<br />

especial, feito com reportagens<br />

nacionais e conteúdos exclusivos<br />

do “Financial Times”: o que se espera dos líderes<br />

que estarão na Cimeira, casos de sucesso de<br />

empresas portuguesas que conseguiram baixar a<br />

sua factura energética, o mercado do carbono, e as<br />

últimas polémicas sobre o aquecimento global.

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