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Com relação à linguagem de sinais em um contexto nacional, em 24 de<br />
abril de 2002, o presidente da república, Fernan<strong>do</strong> Henrique Car<strong>do</strong>so, por meio da<br />
Lei 10.436 (2002), reconheceu como meio legal de comunicação e expressão a<br />
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. De acor<strong>do</strong> com a Lei 10.436 (2002):<br />
entende-se como Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS a forma de<br />
comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visualmotora,<br />
com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico<br />
de transmissão de ideias e fatos, oriun<strong>do</strong>s de comunidades de pessoas<br />
surdas <strong>do</strong> Brasil (BRASIL, 2002).<br />
Pode-se relatar que “a língua brasileira de sinais é uma língua visualespacial<br />
articulada por meio das mãos, das expressões faciais e <strong>do</strong> corpo. É uma<br />
língua natural usada pela comunidade surda brasileira” (QUADROS, 2004, p. 17).<br />
Segun<strong>do</strong> informações presentes na página <strong>do</strong> site Portal LIBRAS 5 , a<br />
LIBRAS originou-se da língua de sinais francesa. Cada país possui sua própria<br />
língua de sinais, que é influenciada conforme seus costumes e culturas. A LIBRAS,<br />
como qualquer outra língua, possui expressões que podem variar de acor<strong>do</strong> com a<br />
região <strong>do</strong> país.<br />
Conforme Brito (2008, p. 1), a LIBRAS é:<br />
<strong>do</strong>tada de uma gramática constituída a partir de elementos constitutivos das<br />
palavras ou itens lexicais e de um léxico (o conjunto das palavras da língua)<br />
que se estruturam a partir de mecanismos morfológicos, sintáticos e<br />
semânticos que apresentam especificidade mas seguem também princípios<br />
básicos gerais. Estes são usa<strong>do</strong>s na geração de estruturas linguísticas de<br />
forma produtiva, possibilitan<strong>do</strong> a produção de um número infinito de<br />
construções a partir de um número finito de regras (BRITO, 2008, p. 1).<br />
Dentre as várias denominações que caracterizam a linguagem de<br />
sinais exercida no Brasil, podemos encontrar Língua de Sinais Brasileira – LSB, de<br />
acor<strong>do</strong> com os padrões internacionais de denominações de línguas de sinais cita<strong>do</strong>s<br />
por Quadros (2004), Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, difundida pela Federação<br />
Nacional de Educação e Integração <strong>do</strong>s Sur<strong>do</strong>s – FENEIS, ou ainda como Língua<br />
de Sinais Brasileira – Libras, de acor<strong>do</strong> com definições feitas por Sassaki (2005).<br />
Por ser a mais utilizada no contexto nacional, e também incumbir-se de<br />
expressar seu devi<strong>do</strong> significa<strong>do</strong>, a terminologia a<strong>do</strong>tada para o presente trabalho<br />
será a Linguagem Brasileira de Sinais, em sigla conhecida como LIBRAS.<br />
5 Portal Libras: http://www.libras.org.br/libras.php. Acesso em: 25/04/2008.