universidade tecnológica federal do paraná campus ... - UTFPR
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...o Brasil representa 55% <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> de informática na América Latina e<br />
menos de 10% da população está conectada.<br />
27<br />
...somos 10 milhões de internautas com 97% <strong>do</strong> total nas classes A e B,<br />
menos de 6% da nossa população. Apesar <strong>do</strong>s números não representarem<br />
muito, o Brasil é o 2º país <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> em crescimento na Web.<br />
Com isso, pode-se dizer que a população brasileira participativa na<br />
internet encontra-se concentrada nas classes A e B. Isso pode refletir no momento<br />
em que o cidadão vai para o merca<strong>do</strong> de trabalho, pois, na grande maioria da<br />
população, o perfil <strong>do</strong> cidadão não estará familiariza<strong>do</strong> com o uso de um<br />
computa<strong>do</strong>r.<br />
Ainda, de acor<strong>do</strong> com Lemos (2007, p. 31), as ações para Inclusão<br />
Digital não devem esperar condições consideradas ideais para inserção da<br />
população na Internet, mas ser realizada imediatamente.<br />
No Brasil, a publicação da obra Livro Verde, em 2000, agregou grande<br />
valor ao esforço por programas que levassem a sociedade brasileira à entrada na<br />
sociedade da informação.<br />
Um <strong>do</strong>s conceitos apresenta<strong>do</strong>s por Takahashi (2000) no Livro Verde é<br />
o de Universalização <strong>do</strong>s Serviços,<br />
a proposta de universalização de serviços traz como inerente ao conceito<br />
de inclusão digital não só a aquisição de habilidades básicas para o uso de<br />
computa<strong>do</strong>res e da Internet, mas também a capacitação para utilização<br />
dessas mídias, em favor <strong>do</strong>s interesses e necessidades individuais e<br />
comunitários, com responsabilidade e senso de cidadania.<br />
Toman<strong>do</strong> como base o contexto acima, pode-se dizer que não é o<br />
bastante familiarizar pessoas com as funcionalidades básicas de um computa<strong>do</strong>r,<br />
mas sim, proporcionar que tais pessoas possam ter os subsídios necessários para<br />
se expressar seus interesses pessoais e coletivos usufruin<strong>do</strong> de tal tecnologia.<br />
De acor<strong>do</strong> com Lemos (2007, p. 17), dentro <strong>do</strong> contexto inclusão<br />
digital, deve-se estimular, além da aquisição de máquinas, softwares e acesso às<br />
redes, a apropriação criativa, a capacitação educacional e o estímulo à produção de<br />
conteú<strong>do</strong> inova<strong>do</strong>r.<br />
Seguin<strong>do</strong> essa mesma linha, Silva et al. (2005) propõem o seguinte:<br />
Da<strong>do</strong> que inclusão digital é parte <strong>do</strong> fenômeno informação, no contexto da<br />
chamada sociedade da informação, pode ser observada pela ótica da<br />
ciência da informação. Neste senti<strong>do</strong>, entende-se, como ponto de partida <strong>do</strong>