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59. Leiria-Fatima_ed_45.pdf - Diocese Leiria-Fátima

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. entrevistas .<br />

Entrevista ao padre Augusto Pascoal<br />

S. Romão e Guimarota em movimento<br />

Por Rui Ribeiro<br />

O crescimento demográfico e a expansão urbana da<br />

cidade não passam despercebidos. Depois da experiência<br />

bem suc<strong>ed</strong>ida da criação de paróquia da Cruz da Areia,<br />

outras zonas da cidade merecem a atenção dos responsáveis<br />

da pastoral vicarial e diocesana. Numa estratégia que<br />

passa pela definição da zona geográfica e o estudo das<br />

suas necessidades e características, vem-se reflectindo,<br />

há muito, sobre o aproveitamento e desenvolvimento de<br />

dinamismos comunitários que permitam a implantação<br />

de “novos centros de vida cristã”. A comunidade de S.<br />

Romão e Guimarota será, actualmente, a única em franca<br />

caminhada. Para sabermos o que já se faz e falta fazer, conversámos com o padre<br />

Augusto Ascenso Pascoal, responsável pastoral pela comunidade.<br />

Qual o estatuto da Comunidade Pastoral de São Romão e Guimarota<br />

Está tudo dito no próprio título: Comunidade Pastoral de São Romão e Guimarota.<br />

A figura canónica da “Comunidade Pastoral” é uma novidade do Código de 1982,<br />

que quis assim dar enquadramento jurídico a soluções pastorais diversificadas, fora<br />

do quadro tradicional da paróquia ou quase-paróquia.<br />

Segundo o cânone 516 §2, “onde certas comunidades não possam ser erectas em<br />

paróquias ou quase-paróquias”, o bispo deve providenciar de outro modo ao serviço<br />

pastoral dessas comunidades. Foi o que fez o Senhor Dom Serafim de Sousa Ferreira<br />

e Silva, ao tempo bispo de <strong>Leiria</strong>-<strong>Fátima</strong>, por decreto de 21 de Novembro de 2004.<br />

Vida Eclesial<br />

Quais as razões que levaram à constituição desta comunidade<br />

A preocupação de aproximar os serviços pastorais das populações, que, como<br />

acontece geralmente nas zonas urbanas, dependem cada vez menos das estruturas de<br />

âmbito territorial, ligadas ao passado. Trata-se, por isso, de uma solução urgente que<br />

já foi proposta para outras zonas da cidade e arr<strong>ed</strong>ores, ocupadas por gente que nada<br />

tem a ver com as paróquias a que pertencem territorialmente.<br />

Quais os objectivos im<strong>ed</strong>iatos e de longo prazo<br />

O que se disse acima: aproximar os serviços pastorais das populações. Im<strong>ed</strong>iatamente,<br />

a paróquia, no sentido tradicional da palavra, não entra nesses objectivos,<br />

como força impulsionadora. Isso implica muita imaginação e iniciativas inovadoras,<br />

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