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59. Leiria-Fatima_ed_45.pdf - Diocese Leiria-Fátima

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. destaque .<br />

fé, algo adormecida, a não se contentarem com o pouco que têm e a quererem mais<br />

para a paróquia.<br />

2 – A preparação não foi fácil sobretudo porque, estando há pouco tempo nas paróquias,<br />

não tenho deles um conhecimento suficiente. Dá que tenha começado pela<br />

criação de uma equipa para preparar e programar a visita. Depois veio a fase da divulgação<br />

com cartazes nos lugares públicos, a apresentação do programa nas folhas<br />

paroquiais, o anúncio feito nas Eucaristias e diversas reuniões. Nas P<strong>ed</strong>reiras, onde<br />

a visita foi um pouco mais tarde, houve tempo para distribuir folhetos informativos<br />

em todas as casas.<br />

3 - Não houve apenas um critério, mas várias linhas condutoras. Primeiro, procurámos<br />

que esta visita fosse um novo fôlego para as pessoas mais relacionadas com<br />

a Pastoral. Por isso, realizou-se, logo no primeiro dia, uma assembleia paroquial.<br />

Além disso, pensou-se num contacto entre D. António e o meio civil das paróquias.<br />

Assim, fora dos espaços paroquiais, D. António foi às escolas e às instituições de solidari<strong>ed</strong>ade<br />

social e encontrou-se com as autoridades civis. Terceira linha condutora,<br />

para criar laços entre movimentos, serviços e lugares das paróquias, promoveram-se<br />

encontros para toda a comunidade paroquial.<br />

4 – A visita correu muito bem. Todos elogiaram a proximidade de D. António,<br />

sempre atentos aos aspectos positivos da nossa realidade. Ele próprio disse, várias<br />

vezes, que não vinha criticar mas salientar o que está bem e dar algumas pistas sobre<br />

o que pode melhorar. A sua mensagem foi de um optimismo, contrariando a tendência<br />

generalizada.<br />

5 - Há muitos momentos a salientar, porque D. António imprimia sempre aos<br />

seus encontros novidade e frescura. Referirei especialmente as celebrações com os<br />

doentes e idosos a quem disse reconhecer nos seus rostos “os traços dos seus pais<br />

que já partiram para a eternidade”. Além dos idosos e doentes, também os funcionários<br />

e familiares que os acompanhavam se mostraram muito sensibilizados. Também<br />

gostaria de salientar o encontro com as crianças, que foi um momento de grande<br />

encanto e ternura.<br />

6 – De tudo o que nos disse salientarei ainda a sua mensagem nas celebrações do<br />

Crisma “Não tenham m<strong>ed</strong>o de abrir os corações a Cristo”. Penso que resume toda a<br />

visita pastoral. Não ter m<strong>ed</strong>o de Cristo significa querer conhecê-Lo e a necessidade<br />

de aprofundar o nosso relacionamento com Ele. Como afirmou D. António, o maior<br />

perigo para a fé é a ignorância religiosa. Não ter m<strong>ed</strong>o de abrir os corações a Cristo é<br />

também procurar descobrir a beleza de ser cristão e fazer parte de uma comunidade<br />

e saber assumir as responsabilidades que nos cabem pelo crescimento da mesma. E<br />

ainda, como D. António explicou aos crismados, é ser capaz de dar testemunho de<br />

uma vida com valores, diante de todos.<br />

7 – Quanto a expectativas, estamos ainda na fase de digerir o que foi a visita<br />

pastoral. Espero brevemente reunir os grupos que estiveram na preparação para<br />

definirmos prioridades. Entretanto, podemos já indicar o desejo de crescimento em<br />

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