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59. Leiria-Fatima_ed_45.pdf - Diocese Leiria-Fátima

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. história .<br />

— S. João Baptista, abaixo da Canoeira, de que era administradora, cerca de<br />

1650, D. Maria de Sousa, do Arrabalde da Ponte de <strong>Leiria</strong>.<br />

— Santo António, no lugar de Bico-Sachos, “feita e dotada por um sacerdote<br />

chamado Jeronymo Ribeiro, no anno de 1625” 5 .<br />

— [Santo Antonio] da Rebolaria, “feita no anno de 1643 pelos moradores do<br />

mesmo lugar”.<br />

— S. Sebastião no lugar do Freixo [então Casal do Freixo] 6 .<br />

Uma relação devida a Manuel Cardoso de Mendonça, vigário da Batalha, datada<br />

de 17 de Maio de 1721 7 , acrescenta às enumeradas pelo autor de O Couseiro, as<br />

seguintes novas capelas:<br />

— Capela de S. Sebastião na Quinta de Manuel Correia, “mistica com as cazas”, instituída<br />

por Tomé Pereira de Mesquita, com obrigação de missa dominical somente.<br />

— Ermida da Quinta do Pinheiro da invocação de Nossa Senhora dos Anjos do<br />

Bom Sucesso, levantada pelos religiosos dominicanos em 1677 e reparada,<br />

cerca de 1713-1714, pelo enfiteuta da Quinta, Manuel da Costa Pereira.<br />

— Ermida de S. João na Quinta de Sebastião Soares Evangelho, “por elle modernamente<br />

<strong>ed</strong>ificada e elle a fabrica”. Em 1758, esta capela é dita da “Quinta<br />

de André Cardozo Moniz, da sidade de <strong>Leiria</strong>, de que hé administrador e<br />

está a capella separada das cazas da Quinta.” 8<br />

A relação do estado da freguesia, subscrita pelo Vigário Paulino da Silva e Carvalho,<br />

a 1 de Maio de 1758, confirma a r<strong>ed</strong>e de capelas batalhenses enunciada pelos<br />

seus antecessores, precisando a invocação de S. Gonçalo, para a Capela da Quinta<br />

da Várzea, dos padres dominicanos, bem como os administradores responsáveis por<br />

esses templos no seu tempo. De novo, refere-se a Capela de Nossa Senhora do Desterro,<br />

na Quinta do Sobrado, instituída e administrada pelo Pe. José dos Reis 9 . Não<br />

se menciona em nenhum destes apontamentos a pequenina ermida de Nossa Senhora<br />

do Caminho, levantada nas im<strong>ed</strong>iações da antiga cerca do Mosteiro.<br />

2 — Todas as anteriores ermidas e capelas pressupõem construções arquitectónicas<br />

de templos. No estabelecimento ou fundação dessas casas de oração estiveram<br />

tanto instituições eclesiásticas, quanto vontades individuais, enformadas numa vontade<br />

religiosa ou espiritual. Mas a fundação de “capelas” nem sempre obrigava à<br />

construção de um templo ou altar. Poderia resultar de um contrato ou compromisso,<br />

para celebração de missas por alma, entre um pi<strong>ed</strong>oso instituidor e um instituto religioso<br />

secular ou regular.<br />

Para garantir a sobrevivência destas “capelas por alma”, os instituidores afectavam<br />

ou dotavam fazenda e bens próprios, sempre com autorização legal, de cujos<br />

rendimentos deveria resultar o dinheiro necessário para a sustentação dessas mesmas<br />

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