16.01.2015 Views

59. Leiria-Fatima_ed_45.pdf - Diocese Leiria-Fátima

59. Leiria-Fatima_ed_45.pdf - Diocese Leiria-Fátima

59. Leiria-Fatima_ed_45.pdf - Diocese Leiria-Fátima

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

. documentos pastorais .<br />

Tudo isto exige uma nova valorização da vigararia que vai para além das relações<br />

funcionais ou convergência de interesses práticos. Deve ser valorizada sobretudo<br />

como centro de evangelização ou “unidade pastoral” (mesmo sem a formalidade<br />

jurídica do “in solidum”), como âmbito normal de comunhão eclesial pastoral, de<br />

discernimento pastoral, de integração de iniciativas e colaborações entre paróquias<br />

de uma área, – “paróquias em r<strong>ed</strong>e”, num esforço de pastoral de conjunto, em ordem<br />

a uma nova qualidade de evangelização. Uma r<strong>ed</strong>e de fraternidade ao serviço do<br />

Evangelho.<br />

Assim, será possível realizar também uma valorização das competências, um<br />

intercâmbio de dons e ministérios, uma partilha e poupança de recursos, um reequilíbrio<br />

dos encargos de trabalho.<br />

Mas isto requer o difícil trabalho em equipa! Trabalhar em equipa requer, por<br />

sua vez, uma espiritualidade e uma ascese, a começar pelo “pensar em equipa”: pôr<br />

em comum os diversos pontos de vista com transparência; ter o desejo de aprender<br />

com os outros; escuta interessada e sem preconceitos; estar consciente de que em<br />

equipa se vê e discerne a realidade com maior amplidão e profundidade; renunciar<br />

ao individualismo e à indisciplina.<br />

Além disto, é preciso tomar consciência de que o investimento pastoral na vigararia<br />

reverte numa “mais-valia” para cada paróquia.<br />

Documentos<br />

1.3. Estilo de pastoral integral<br />

Além da pastoral integrada, é necessária também uma pastoral integral que integra<br />

as várias dimensões (profética, litúrgica e sócio-caritativa com as diferentes<br />

subdivisões), os vários sujeitos e os vários ministérios da pastoral da comunidade;<br />

uma pastoral em diálogo (dentro da comunidade, ecuménico, inter-religioso, com os<br />

de convicções não religiosas, com a cultura…)<br />

Se acabou a época da paróquia auto-suficiente, acabou também o tempo do pároco<br />

auto-suficiente (faz-tudo), que pensa o seu ministério isolado.<br />

Os sacerdotes devem ver-se sempre no interior do presbitério, por um lado, e<br />

dentro da sinfonia dos ministérios na comunidade, por outro. O pároco deverá cuidar<br />

de promover carismas, vocações, ministérios a partir da corresponsabilidade. Não<br />

pode r<strong>ed</strong>uzir os fiéis leigos ao papel de meras tropas auxiliares. Há que passar da<br />

mera ajuda (= dar uma mão) à corresponsabilidade dentro de um projecto pastoral<br />

comum.<br />

Há pois uma tríade indivisível de elementos: comunhão, corresponsabilidade,<br />

colaboração, que desenham o rosto de comunidades que trabalham em conjunto.<br />

Estes três elementos configuram um estilo pastoral que valoriza cada recurso e cada<br />

sensibilidade, num clima de fraternidade e de diálogo, de franqueza na partilha e de<br />

humildade na busca do que corresponde ao bem de toda a comunidade; geram estilos<br />

de encontro e comunicação, através de relações interpessoais atentas a cada pessoa;<br />

e promovem relações maduras, capazes de escuta e de reciprocidade.<br />

| 45 • LEIRIA-FÁTIMA | 13

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!