16.01.2015 Views

59. Leiria-Fatima_ed_45.pdf - Diocese Leiria-Fátima

59. Leiria-Fatima_ed_45.pdf - Diocese Leiria-Fátima

59. Leiria-Fatima_ed_45.pdf - Diocese Leiria-Fátima

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

. história .<br />

Notas<br />

1<br />

Teve esta obra a sua primeira <strong>ed</strong>ição em Braga, na Tipografia Lusitana, 1868. Foi feita uma<br />

nova <strong>ed</strong>ição, em 1898, em <strong>Leiria</strong>, recomendável sobre aquela por apresentar bom número<br />

de elementos para a história do Bispado de <strong>Leiria</strong> depois de 1650 e, em especial, para o<br />

período oitocentista. Em 1980, a benemérita acção do Jornal O Mensageiro proc<strong>ed</strong>eu a uma<br />

nova <strong>ed</strong>ição, conforme à de 1868, desta obra. O historiador João Madeira Martins atribui ao<br />

Pe. Dr. Simão da Rosa Guerra, provisor do Bispado de <strong>Leiria</strong>, em Seiscentos, a responsabilidade<br />

da autoria deste livro. O mesmo autor cita documento de 15 de Junho de 1615, em<br />

que o governador do Bispado, por D. Denis de Melo, era o Licenciado João Galvão Botelho,<br />

mestre-escola da Sé de <strong>Leiria</strong>, no que se deve confrontar o Capº 148º de O Couseiro: “Foi<br />

sé vacante, como fica dicto no capitulo 142, ate aos dez dias de setembro de 1636, no qual<br />

se tomou posse por D. P<strong>ed</strong>ro Barbosa d’Eça (…). E isto sei [refere o autor da obra em causa<br />

ao expor o conflito que houve entre D. Afonso Mexia e o novo Ordinário da cidade] com<br />

tanta clareza e miudeza, porque fui n’esta causa arbitro de ambos os dous prelados.” (Vd.<br />

O Couseiro, Capº 148º, p. 211 e, na <strong>ed</strong>ição de 1898, pp. 293-294; João Madeira Martins, Antiguidades<br />

de Minde, 1º vol., Odivelas, 1988, [Ed. do Autor], pp. 123-124 e artigo do mesmo<br />

autor <strong>ed</strong>itado no Jornal A Voz do Domingo, de 23 de Julho de 2000). Com D. Denis de Melo,<br />

anote-se como elemento para a história do clero leiriense desta época, seguiu, para a <strong>Diocese</strong><br />

da Guarda, o Dr. Pe. Álvaro Martins Pereira, cónego na doutoral de Cânones da Sé de <strong>Leiria</strong><br />

e provisor e vigário geral no espiritual e temporal na cidade da Guarda, que nos surge a julgar<br />

causa desfavorável ao Pe. Francisco Rodrigues, em Castelo Branco, a 30 de Agosto de 1639.<br />

(Arquivo da Misericórdia de Castelo Branco — Caixa 4, Pasta 2, Doc. 59).<br />

2<br />

Refere-se seguramente ao bem conhecido retábulo gótico já então existente nesta capela,<br />

o qual se é diferente de outro ou outros que existiram nos altares do Mosteiro da Batalha,<br />

sobretudo na Capela do Fundador, dos quais nos chegam descrições, já oitocentistas, que<br />

permitem estabelecer a diferença.<br />

3<br />

Deve tratar-se do escrivão Pêro Gomes, ao serviço da chancelaria régia de D. Manuel I, o<br />

qual subscreve alguns diplomas régios relativos ao Mosteiro e aos vizinhos da Batalha, pelo<br />

menos entre 1513 e 1519. (Vd. S. A. Gomes, Fontes Históricas e Artísticas do Mosteiro e<br />

da Vila da Batalha (Séculos XIV a XVII), Vol. III, (1501-1519), Lisboa, Ippar, 2004, Docs.<br />

634, 695, 697 e 726),<br />

4<br />

Este morgado instituiu também capela privativa no Convento de S. Francisco de <strong>Leiria</strong>, conforme<br />

recorda O Couseiro: “Abaixo desta [Capela de Nossa Senhora da Conceição], está outra<br />

capella, juncto das grades da egreja, da invocação de Santo Antonio, instituida por Matheus<br />

Trigueiro, desta cidade, com obrigação d’alampada sempre acceza, missa quotidiana e duas<br />

cantadas cada anno, uma dellas pelos Santos, offertada com tres alqueires de trigo e um<br />

cantaro de vinho; dão aos padres 17$000 reis em dinheiro e quatro alqueires d’azeite, para<br />

a alampada; ficou obrigada toda a fazenda do dicto Matheus Trigueiro, assim de <strong>Leiria</strong><br />

como de fóra della, excepto a da Canoeira, onde instituiu outra capella, que annexou ás<br />

suas casas, da rua Direita; consta tudo da cópia do seu testamento, no livro das verbas do<br />

bispado, fl. 51.” (O Couseiro, Capº 55º, p. 85).<br />

5<br />

Na relação das ermidas da freguesia de 1721, que anotaremos de seguida, esta ermida tem<br />

a invocação de Nossa Senhoria do Ó, referindo-se ter sido erecta em 1623 e não em 1625.<br />

Poderá haver lapso em O Couseiro, cuja tradição textual e crítica, em boa verdade, nunca<br />

foi estabelecida.<br />

Reflexões<br />

| 45 • LEIRIA-FÁTIMA | 171

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!