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No ano de 1991, a Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai fecharam um
acordo para a formação do Mercado Comum do Sul (Mercosul), após uma série de
negociações iniciadas no segundo semestre do ano anterior, com a finalidade de
estabelecer entre si vínculos comerciais e econômicos em razão das facilidades
geográficas de contato (SINA, 2008).
A regionalização através de blocos econômicos traz benefícios para os
profissionais de marketing. A respeito disso, Kotabe e Helsen (2000, p. 235) dizem
que com a “integração macroeconômica entre as regiões existe uma tendência para
a maior harmonização de padrões de produto e de setores” e dessa forma é possível
atingir um universo maior com o mesmo esforço de vendas.
Uma constatação desta tendência é o aumento de 250% do comércio intraregional
desde a década de 90 (KEEGAN; GREEN, 2003).
Partindo desse conceito de mundo globalizado, cada vez mais formado por
blocos econômicos, surge aí, a necessidade das empresas estarem cada vez mais
preparadas para enfrentar a arena internacional de negócios, sob a interferência de
oportunidades e também ameaças: o Marketing Internacional, torna-se essencial
para as organizações poderem enfrentar o grande desafio, de competir no mercado
internacional.
1.2 MARKETING INTERNACIONAL
Segundo Keegan (2005, p. 49), “Marketing é o processo de focalizar os
recursos e objetivos de uma organização nas oportunidades do ambiente”. O autor
ainda diz que “é um conjunto de conceitos, ferramentas, teorias, práticas e
procedimentos, além de experiências”.
Autores como Kotabe e Helsen (2000, p.73) vão um pouco mais além e
dizem que o Marketing é: