03.06.2015 Views

garantir os direitos em matéria de igualdade de remuneração ... - Cite

garantir os direitos em matéria de igualdade de remuneração ... - Cite

garantir os direitos em matéria de igualdade de remuneração ... - Cite

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Também para facilitar o acesso à justiça, <strong>de</strong>v<strong>em</strong> assinalar-se medidas<br />

como a da admissibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> jurisdição com competência específica<br />

nesta área, a da previsão <strong>de</strong> um provedor para a igualda<strong>de</strong>, a da facilitação<br />

da prova através <strong>de</strong> sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> inversão do ónus da prova e a previsão<br />

<strong>de</strong> soluções <strong>de</strong> arbitrag<strong>em</strong>.<br />

Por último, afigurou-se-n<strong>os</strong> <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância neste ponto assegurar<br />

a protecção d<strong>os</strong> trabalhadores que reclam<strong>em</strong> por esta razão.<br />

XI<br />

A última área probl<strong>em</strong>ática, e, do meu ponto <strong>de</strong> vista, aquela <strong>em</strong> que o<br />

Direito intervirá <strong>de</strong> uma forma mais limitada, pela natureza das coisas,<br />

t<strong>em</strong> a ver com <strong>os</strong> estigmas sociais ligad<strong>os</strong> ao trabalho e à conciliação.<br />

É evi<strong>de</strong>nte que, apesar <strong>de</strong> tudo, há caminh<strong>os</strong> p<strong>os</strong>síveis. Um <strong>de</strong>les é a<br />

adopção das chamadas acções p<strong>os</strong>itivas; outro, é a assunção clara da<br />

ligação entre a t<strong>em</strong>ática da conciliação e da maternida<strong>de</strong> e a t<strong>em</strong>ática da<br />

igualda<strong>de</strong>. Esta ligação é, na minha opinião, essencial, porque se não for<br />

feita, por mais normas que haja a proibir a <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> r<strong>em</strong>uneratória,<br />

elas não terão eficácia porque as condições para a <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> se verificaram<br />

a montante – ou seja, quando a trabalhadora ficou <strong>em</strong> casa para<br />

tratar do seu filho.<br />

XII<br />

A última parte <strong>de</strong>ste trabalho <strong>de</strong>stinava-se a apresentar sugestões normativas<br />

e <strong>de</strong> boas práticas nesta matéria. Devo dizer aqui que não tive a<br />

presunção <strong>de</strong> me substituir n<strong>em</strong> ao legislador, n<strong>em</strong> a ninguém – aliás,<br />

como sab<strong>em</strong>, o jurista só estuda as matérias, e o legislador n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre<br />

é jurista e n<strong>em</strong> t<strong>em</strong> que o ser.<br />

Aqui, <strong>os</strong> resultad<strong>os</strong> baseiam-se <strong>de</strong> novo nas contribuições d<strong>os</strong> parceir<strong>os</strong>, já<br />

que uma parte do questionário era <strong>de</strong>stinada a estas sugestões.<br />

Neste contexto, a primeira pergunta <strong>de</strong>ixada a<strong>os</strong> parceir<strong>os</strong> foi a <strong>de</strong> saber,<br />

se, do ponto <strong>de</strong> vista normativo, haveria ainda alguma coisa a fazer para<br />

64

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!