CP 4Maria Helena Bernardes, nasceu em 1966, em Porto Alegre, onde vive e trabalha.Fez bacharel em Artes Plásticas e é Especialista em Expressão Gráfica pela UFRGS. Atuacomo artista plástica, ensaísta, professora e sócia-diretora da Arena, associação sediada emPorto Alegre, dedicada a promover debates, projetos de artistas, publicações e formaçãoteórica nas diversas artes. É autora do livro Vaga em Campo de Rejeito, publicado por Areal,projeto realizado em parceria com André Severo, com quem edita a série de livrosDocumento Areal. Entre seus trabalhos artísticos, realizou Encontro no Intervalo: ArroioDilúvio, com André Severo, Porto Alegre, (2002), Trabalho Falado e uma Série deDisposições, com Fernando Mattos, Camaquã, (2003) e A Estrada que não Sabe de Nada,experiência e publicação realizadas com Ana Flávia Baldisserotto, a partir de 2006, emmunicípios da grande Porto Alegre. Em 2007, apresentou na Galeria Zouk, em Porto Alegre, ainstalação literário-musical Em torno de Nadja, em parceria com Fernando Mattos. Vemparticipando em colóquios e seminários no Brasil e exterior, em torno da situação cultural eartística na contemporaneidade.Proposta / Vaga em Campo de Rejeito:Proponho, diz a artista, uma arte investigativa e inovadora que traça um panorama daviagem experimental que o projeto vem empreendendo.Lembramos que é preciso um olhar “novo”, sempre inquisidor e curioso e, certamentegeneroso a novas descobertas, para apreciar esta arte. É preciso estar aberto a inusitadasexperiências e ter um coração de eterno viajante.Da obra:Busca por espaços vagos em cidades do interior do estado. Tinha em mente encontrarum campo vago, ou seja, uma área maior, de limites imprecisos e que tivesse a mesmacaracterística de coisas deixadas de lado, sobre a qual pudesse reproduzir uma vagaencontrada na área urbana, cidade eleita: Arroio dos Ratos.Artista:Curiosidade puramente espacial, sentia atração por aqueles vazios aleatórios e aomesmo tempo exatos, que não tinham forma nem conteúdo próprios. E para as pessoas
53comuns eles não existiam, tratava de uma categoria de espaços até então invisíveis.Entretanto, uma vez percebida a existência das vagas, elas ganhavam importância.“Um dia, isto não esteve aí”, pensei, contente ao me despedir com os olhos da vaga emcampo de rejeito.Execução da obra:Para os operários alheios aos fatos..., entretanto, eles pareciam encarar comnaturalidade a realização de um trabalho do qual conheciam os meios e desconheciam os fins.Percepção do trabalho de Mª Helena Bernardes visto por André Severo:Estamos desacostumados a um raciocínio não linear e parece que para cadapensamento um pouco mais aberto existe sempre um pensamento objetivo como contraponto.Então, toda ação não-funcional, todo pensamento vago, encontra hoje no intelecto motivospara serem rejeitados ou condenados. A proposta é buscar uma nova compreensão do que nosrodeia, sobre aquilo que é por nós rejeitado.Maria Helena Bernardes não parece acreditar em um espaço próprio para a arte, oupelo menos não parece acreditar em um espaço onde a arte se apresente desligada da vida, daexperiência humana e mesmo da situação cotidiana. Acredita, sim, em uma reflexão artísticaarejada e livre de vícios processuais e institucionais.O seu trabalho ecoa para além do campo da arte e circula com total liberdade nocampo rejeitado pelo pensamento prático da articulação linear. Como resultado formal, otrabalho se apresenta como um frágil recorte em uma situação sem fronteiras, cujos limitesparecem ser também imaginários. A contemplação do resultado da obra produz estranheza eacentua a noção de vazio, de desamparo, de isolamento e de deslocamento de sentido, quecaracterizam a paisagem da região.Uma das características mais marcantes desta obra é que ela parece não poder serapreendida na sua totalidade, pois não é apenas o resultado de uma operação plástica em umterritório especifico. É a soma das várias ações e visitas da artista ao local de trabalho e dasações e colocações de todos os que se envolveram em sua construção.
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