8INTRODUÇÃOA Arte na educação tem papel decisivo na construção do aluno, porque, segundoEmília Ferreiro 1 (1988), nenhuma prática pedagógica é neutra. Todas estão apoiadas, em certomodo, de conceber o processo de aprendizagem. Então, a arte será mais um mecanismo capazde ampliar horizontes. A arte não representa ou apenas reflete a realidade, mas é tambémrealidade percebida, imaginada, idealizada, abstraída.Este trabalho foi realizado na IENH/ Fundação Evangélica de NH, nas séries 8ª C/Ensino Fundamental e 1ª D/Ensino Médio. Teve como objetivo: mudanças de paradigmas,diálogo sobre a produção de arte hoje no mundo, a partir da fotografia, no EnsinoFundamental e a produção de vídeo arte no Ensino Médio, com o propósito de produziremfotos e vídeos artísticos.Num diálogo sobre a produção fotográfica e de vídeos dentro das artes visuais,introduziu-se novos conceitos a respeito da Arte Contemporânea, sua função na sociedadepara a reflexão de um cidadão crítico, consciente e questionador. Também transformador elivre de conceitos pré estabelecidos, a partir de experiências vividas para uma mudançasignificativa de paradigmas.Uma das características marcantes das turmas 8C/Fundamental e 1D/Médio foi aagitação comportamental. As duas turmas possuem alunos de inclusão, os quais participaramdas atividades propostas, sendo auxiliados pelos colegas permitindo que as aulas fluíssemcom tranquilidade. Na turma 8C/Fundamental o aluno teve acompanhamento de um professorauxiliar, já na 1D/Médio isso não foi necessário. Ambos trabalharam em grupo.Em técnicas vistas em aulas posteriores, com o professor titular, experimentou-sediversas propostas dentro da aula de arte, porém empregando sempre técnicas tradicionais,como o desenho, a colagem, a pintura, a modelagem... Percebeu-se nos alunos tanto o prazercomo o desprazer nas aulas de artes. Notou-se que nesta fase eles têm uma forte tendência aoimediatismo, às fórmulas prontas, à falta de paciência e isso é resultado de uma sociedademovida ao consumismo e a imediatez produzidas pela globalização, o que também é tão1 Emilia Ferreiro, psicóloga e pesquisadora argentina, radicada no México, fez seu doutorado na Universidadede Genebra, sob a orientação de Jean Piaget, cujo trabalho de epistemologia genética.
9presente na arte contemporânea. Por esse motivo, elegeu-se o vídeo arte e a fotografia comomeio de diálogo de produção das artes.Propôs-se a utilização do vídeo e da fotografia como viés para refletir sobre ummecanismo que possibilite um diálogo rápido e interativo com o aluno. A fotografia arte e ovídeo arte são colocados aqui como meio para compreender as diversas facetas da artecontemporânea, já que os alunos buscam dinamismo, o que pode ser canalizado através deações criativas. Entendeu-se que as relações do aluno com a arte no seu dia a dia, tão presentena arte contemporânea, permitiriam que esse pudesse ter interiorizado o caminhar dafotografia e o vídeo arte dentro da história da arte, não só mais como registro e sim comoparte integrada na construção da sua história de vida.Nesse pensar arte, foi proposta a metodologia de Ana Mae Barbosa(2001), aMetodologia Triangular, por envolver três vertentes: o fazer artístico, a leitura da imagem e acontextualização histórica da arte. Segundo ela, a arte na escola pretende formar oconhecedor, decodificador da obra de arte. Precisa-se, além da produção artística dequalidade, uma capacidade de entendimento desta produção pelo público.Nessa caminhada, segundo Ana Mae Barbosa(2001), a imagem se faz necessária paracompreendermos as artes visuais, sem imagens não há possibilidades de fazermos relações,nem tão pouco senti-las. Tanto nas Fotos de Sebastião Salgado quanto no vídeo arte de MªHelena Bernardes com trabalhos dentro da Bienal, a imagem é o meio das possibilidades, semelas não temos história, não construímos nada. Cada vez mais a arte contemporânea seconstrói a partir de experimentos com o outro, com as possibilidades cada vez maisimpensáveis, Onde artista e espectador são coadjuvantes nessa ação. Por outro lado ... “ épreciso ter consciência das limitações que a arte nos impõe. Sozinha ela não pode tudo – aarte não será capaz de salvar o homem; sozinha ela não pode reverter o processo, mas elapode e deve fazer parte do conjunto de ações necessárias para humanizar o homem”.CristinaMentz
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