Uma incorreta i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> requisitos <strong>de</strong> um software po<strong>de</strong> levar ao <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> um produto que não aten<strong>de</strong> aos reais objetivos para o qual foi planejado, resultando em umsoftware <strong>de</strong> baixa qualida<strong>de</strong>.A literatura possui várias <strong>de</strong>finições para requisitos <strong>de</strong> software. Sommerville (2001)<strong>de</strong>fine requisitos <strong>de</strong> software como “um conjunto <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que o software <strong>de</strong>ve<strong>de</strong>sempenhar, com suas limitações e restrições, além <strong>de</strong> características não ligadasdiretamente às funções <strong>de</strong>sempenhadas pelo software”.De acordo com (Sommerville e Sawyer, 1997), um requisito po<strong>de</strong> <strong>de</strong>screver uma:a) facilida<strong>de</strong> no nível do usuário: por exemplo, um corretor <strong>de</strong> gramática e ortografia;b) proprieda<strong>de</strong> muito geral do sistema: por exemplo, o sigilo <strong>de</strong> informações;c) restrição específica no sistema: por exemplo, o tempo <strong>de</strong> varredura <strong>de</strong> um sensor;d) restrição no <strong>de</strong>senvolvimento do sistema: por exemplo: a linguagem C++ <strong>de</strong>verá serutilizada para o <strong>de</strong>senvolvimento do sistema.A IEEE (1997) <strong>de</strong>fine requisito como sendo:a) uma condição ou uma capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que o usuário necessita para solucionar umproblema ou alcançar um objetivo;b) uma condição ou uma capacida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>ve ser alcançada ou possuída por um sistemaou componente do sistema para satisfazer um contrato, um padrão, uma especificaçãoou outros documentos impostos formalmente;c) uma representação documentada <strong>de</strong> uma condição ou capacida<strong>de</strong>, conforme os itens(a) e (b).Macaulay (1996) possui uma <strong>de</strong>finição bastante simples, na qual ele diz que requisito ésimplesmente algo que o cliente necessita. A visão <strong>de</strong> requisitos, segundo Davis (1993), nãose restringe a apenas o "quê" o sistema <strong>de</strong>va fazer, mas também a "como" <strong>de</strong>va fazer. Paraesse autor, a <strong>de</strong>finição do IEEE não é muito boa, pois só trata da visão do “quê”.Já a IEEE (1984) <strong>de</strong>fine a Engenharia <strong>de</strong> Requisitos como “um processo <strong>de</strong> aquisição,refinamento e verificação das necessida<strong>de</strong>s do cliente para um sistema <strong>de</strong> software,objetivando-se ter uma especificação completa e correta dos requisitos <strong>de</strong> software”.Segundo Boehm (1989), a Engenharia <strong>de</strong> Requisitos po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finida como “umaativida<strong>de</strong> que objetiva <strong>de</strong>senvolver uma especificação completa, consistente, não ambígua ecorreta dos requisitos, que sirva, inclusive, <strong>de</strong> base para um acordo entre as partes10
envolvidas no processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento do software, on<strong>de</strong> se pactue, <strong>de</strong> forma concisa, "oque" o produto irá fazer”.Segundo Castro (1995), Engenharia <strong>de</strong> Requisitos é um campo amplo que compreen<strong>de</strong>todas as ativida<strong>de</strong>s necessárias para criar e manter a documentação <strong>de</strong> requisitos. Sua funçãoprincipal é aperfeiçoar os processos para o gerenciamento do ciclo <strong>de</strong> vida dos requisitos eaborda um ponto fundamental do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> software: a <strong>de</strong>finição do que produzir.Para Kotonya e Sommerville (1998), a Engenharia <strong>de</strong> Requisitos é um termo relativamentenovo que foi criado para cobrir todas as ativida<strong>de</strong>s envolvidas em <strong>de</strong>scobrimento,documentação e manutenção <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> requisitos para um sistema baseado emcomputador.A obtenção dos requisitos <strong>de</strong> software é uma tarefa complexa, visto que <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> umconjunto <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias que po<strong>de</strong>m estar incompletas, sendo necessário transformar essas i<strong>de</strong>ias emuma elaboração completa e consistente <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> requisitos para um sistema <strong>de</strong> software.Dificilmente as especificações permanecem inalteradas durante o processo. Esta volatilida<strong>de</strong>po<strong>de</strong> ocasionar um custo e tempo maior.Segundo Kotonya e Sommerville (1998), erros nos requisitos são responsáveis pelosseguintes problemas:a) pelo atraso na entrega do sistema e pelo aumento do custo do <strong>de</strong>senvolvimento dosistema;b) pela insatisfação do cliente e dos usuários finais com o sistema. Eles po<strong>de</strong>m não usarsuas facilida<strong>de</strong>s ou po<strong>de</strong>m ainda <strong>de</strong>scartar por completo o sistema;c) pela falta <strong>de</strong> confiabilida<strong>de</strong> no uso do sistema, <strong>de</strong>vido a erros regulares do sistema efalhas que levam à interrupção da operação normal do sistema;d) pelo aumento do custo <strong>de</strong> manutenção e evolução do sistema.Na seção seguinte, os diferentes tipos <strong>de</strong> requisitos <strong>de</strong> software serão classificados.2.1.1 Classificação <strong>de</strong> RequisitosDurante a fase <strong>de</strong> especificação dos requisitos, surge a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se estabelecer o tipo<strong>de</strong> requisito <strong>de</strong> que se esteja tratando, a fim <strong>de</strong> melhorar a compreensão das necessida<strong>de</strong>s docliente, bem como melhor mo<strong>de</strong>la-las. Numa visão mais tradicional, os requisitos sãoclassificados como funcionais e não funcionais, conforme apresentado por Sommerville(2001):11
- Page 2 and 3: FERNANDO LUIZ GRANDOAVALIANDO TÉCN
- Page 4 and 5: DEDICATÓRIAAos meus pais e minha i
- Page 6 and 7: AGRADECIMENTOSA Deus, pela saúde e
- Page 8 and 9: 3.24: Notações básicas para Caso
- Page 10 and 11: Lista de Abreviaturas e SiglasB2BBP
- Page 12 and 13: SumárioLista de Figuras ..........
- Page 14 and 15: ResumoHoje em dia, o desenvolviment
- Page 16 and 17: conjunto estruturado de atividades
- Page 18 and 19: forma de satisfação de objetivos,
- Page 20 and 21: será inserido não foi modelado e
- Page 22 and 23: Já no Capítulo 4 o estudo compara
- Page 26 and 27: a) Requisitos Funcionais (RF): são
- Page 28 and 29: Kotonya e Sommerville (1998) descre
- Page 30 and 31: Já Alencar (1999), propõe diretri
- Page 32 and 33: Informações mais completas a resp
- Page 34 and 35: confirmar teorias ou validar medida
- Page 36 and 37: Sendo o GQM orientado a objetivos o
- Page 38 and 39: No próximo capítulo são apresent
- Page 40 and 41: Essa análise deve ser conduzida an
- Page 42 and 43: Nas seções seguintes, serão apre
- Page 44 and 45: Figura 3.2: Parte de um MO de uma B
- Page 46 and 47: a) Entidade: é alguma coisa do dom
- Page 48 and 49: componentes do Modelo de Objetivos;
- Page 50 and 51: Figura 3.7: Exemplo de parte de um
- Page 52 and 53: mesmo tempo seja capaz de lidar com
- Page 54 and 55: Swimlanes (raias) (Tabela 3.3): fun
- Page 56 and 57: Um exemplo de segmento de processo
- Page 58 and 59: 3.4 A Técnica i*A técnica i*, pro
- Page 60 and 61: Na dependência de tarefa, o Depend
- Page 62 and 63: 3.4.2 O Modelo de Razões Estratég
- Page 64 and 65: observa nas dependências do tipo o
- Page 66 and 67: Os principais elementos do modelo s
- Page 68 and 69: egras refletem políticas do negóc
- Page 70 and 71: IFTHENELSE(sinistro é assegurado p
- Page 72 and 73: alcançar o objetivo-alvo “Realiz
- Page 74 and 75:
A especificação de um caso de uso
- Page 76 and 77:
Analisando brevemente algumas das t
- Page 78 and 79:
Capítulo 4Estudo Comparativo e Ava
- Page 80 and 81:
Figura 4.1: Ciclo de vida de projet
- Page 82 and 83:
solução: desenvolver um sistema d
- Page 84 and 85:
M09: As respostas coletadas de um g
- Page 86 and 87:
Figura 4.2: Diagrama BPMN para o m
- Page 88 and 89:
Figura 4.4: Diagrama SR para o mód
- Page 90 and 91:
Figura 4.6: Diagrama SR para o mód
- Page 92 and 93:
Regra de Negócio 04: REALIZAR PEDI
- Page 94 and 95:
Figura 4.9: Diagrama de Casos de Us
- Page 96 and 97:
No Modelo de Conceitos podem ser vi
- Page 98 and 99:
formuladas, com o intuito de fornec
- Page 100 and 101:
possibilitando também a divisão d
- Page 102 and 103:
sendo inserido. Kaabi, Souveyet e R
- Page 104 and 105:
Para o estudo comparativo foi utili
- Page 106 and 107:
Capítulo 5Considerações FinaisAp
- Page 108 and 109:
de Uso de Negócio não consegue re
- Page 110 and 111:
BIDER, I., JOHANNESSON, P. Tutorial
- Page 112 and 113:
ESTRADA, H., MARTÍNEZ, A., PASTOR,
- Page 114 and 115:
PENADÉS, M. C., CANÓS, J. H., SÁ
- Page 116:
WHITE, S. Business Process Modeling