Sendo o GQM orientado a objetivos ou metas, po<strong>de</strong>-se enumerar seus passos nos trêsníveis <strong>de</strong> realização:a) Conceitual: <strong>de</strong>finição do escopo da avaliação, ou seja, do objeto a ser medido(processos, produtos ou recursos);b) Operacional: <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> questões que auxiliem na caracterização doobjeto <strong>de</strong> estudo e como ele <strong>de</strong>ve ser enxergado <strong>de</strong>ntro do contexto da qualida<strong>de</strong>;c) Quantitativo: <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> dados a serem obtidos, relacionado a cadauma das questões <strong>de</strong>finidas anteriormente, a fim <strong>de</strong> respondê-las <strong>de</strong> forma quantitativa,ou seja, as métricas.Dessa forma, Solingen e Berghout (1999) <strong>de</strong>finem as fases do método GQM da seguinteforma (Figura 2.2):a) Planejamento - nesta fase são realizadas as seguintes ativida<strong>de</strong>s: relacionar a equipeque participará do GQM, selecionar a área que se <strong>de</strong>seja melhorar, apontar os projetosque farão parte da aplicação do método e treinamento da equipe nos conceitosnecessários para a aplicação do GQM;b) Definição - nesta fase <strong>de</strong>vem-se <strong>de</strong>finir os objetivos do GQM, produzir ou adaptarmo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> software, <strong>de</strong>finir as questões a serem respondidas, <strong>de</strong>finir e refinar asmétricas, além <strong>de</strong> promover a revisão dos planos do GQM;c) Coleta <strong>de</strong> Dados - nesta fase os dados são coletados, com base nas métricas <strong>de</strong>finidas;d) Interpretação - os dados coletados anteriormente são absorvidos e conclusões acercados mesmos são extraídas pela equipe <strong>de</strong> GQM. Com base neles as questões <strong>de</strong>finidaspo<strong>de</strong>m ser respondidas.Figura 2.2: O processo principal da abordagem GQM. (Solingen e Berghout, 1999)22
2.3 Consi<strong>de</strong>rações FinaisNeste capítulo, apresentou-se uma breve retrospectiva dos principais conceitos daEngenharia <strong>de</strong> Requisitos, subárea da Engenharia <strong>de</strong> Software, e foram introduzidas algumas<strong>de</strong>finições a respeito da Engenharia <strong>de</strong> Software Experimental.Primeiramente uma seção introdutória apresentou as principais <strong>de</strong>finições <strong>de</strong> Engenharia<strong>de</strong> Requisitos, resumindo-se em uma disciplina que está inserida no contexto da Engenharia<strong>de</strong> Software e está relacionada com o estudo da elicitação, análise, documentação, validação egerenciamento <strong>de</strong> requisitos.Logo após foi apresentada a Classificação <strong>de</strong> Requisitos, on<strong>de</strong> foram estudados osRequisitos Funcionais, Requisitos Não-Funcionais e Requisitos Organizacionais.Em seguida, foi apresentado o Processo <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Requisitos, citando as principaisativida<strong>de</strong>s envolvidas.Posteriormente, foram apresentados alguns problemas atuais na área <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong>Requisitos, tais como a falta <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>ração dos aspectos organizacionais durante a fase <strong>de</strong>coleta e especificação <strong>de</strong> requisitos <strong>de</strong> software.Com relação à Engenharia <strong>de</strong> Software Experimental, po<strong>de</strong>-se dizer que a experimentaçãoé uma disciplina muito importante para a Engenharia <strong>de</strong> Software, havendo uma compreensãocada vez maior na comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ES que os estudos empíricos são necessários para avaliar,<strong>de</strong>senvolver ou melhorar processos, métodos e ferramentas para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> softwaree manutenção dos mesmos.De forma resumida, tem-se que os principais objetivos da experimentação, com respeito aprodutos, processos, recursos, mo<strong>de</strong>los, teorias, entre outros, são: caracterização, avaliação,previsão, controle e melhoria.De acordo com a literatura, <strong>de</strong>stacam-se três principais tipos <strong>de</strong> experimentos, os quaispo<strong>de</strong>m ser diferenciados <strong>de</strong> acordo com o controle <strong>de</strong> execução, o controle <strong>de</strong> medição, ocusto <strong>de</strong> investigação e a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> repetição. São eles: survey, estudo <strong>de</strong> caso (utilizado napresente proposta) e experimento.A metodologia <strong>de</strong> experimentação GQM (Goal/Question/Metric), que será utilizada nestetrabalho, é uma abordagem orientada a metas e utilizada em Engenharia <strong>de</strong> Software para amedição <strong>de</strong> produtos e processos <strong>de</strong> software. Essa abordagem apresenta um mecanismomuito bom para planejamento, <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> objetivos da medição e avaliação.23
- Page 2 and 3: FERNANDO LUIZ GRANDOAVALIANDO TÉCN
- Page 4 and 5: DEDICATÓRIAAos meus pais e minha i
- Page 6 and 7: AGRADECIMENTOSA Deus, pela saúde e
- Page 8 and 9: 3.24: Notações básicas para Caso
- Page 10 and 11: Lista de Abreviaturas e SiglasB2BBP
- Page 12 and 13: SumárioLista de Figuras ..........
- Page 14 and 15: ResumoHoje em dia, o desenvolviment
- Page 16 and 17: conjunto estruturado de atividades
- Page 18 and 19: forma de satisfação de objetivos,
- Page 20 and 21: será inserido não foi modelado e
- Page 22 and 23: Já no Capítulo 4 o estudo compara
- Page 24 and 25: Uma incorreta identificação de re
- Page 26 and 27: a) Requisitos Funcionais (RF): são
- Page 28 and 29: Kotonya e Sommerville (1998) descre
- Page 30 and 31: Já Alencar (1999), propõe diretri
- Page 32 and 33: Informações mais completas a resp
- Page 34 and 35: confirmar teorias ou validar medida
- Page 38 and 39: No próximo capítulo são apresent
- Page 40 and 41: Essa análise deve ser conduzida an
- Page 42 and 43: Nas seções seguintes, serão apre
- Page 44 and 45: Figura 3.2: Parte de um MO de uma B
- Page 46 and 47: a) Entidade: é alguma coisa do dom
- Page 48 and 49: componentes do Modelo de Objetivos;
- Page 50 and 51: Figura 3.7: Exemplo de parte de um
- Page 52 and 53: mesmo tempo seja capaz de lidar com
- Page 54 and 55: Swimlanes (raias) (Tabela 3.3): fun
- Page 56 and 57: Um exemplo de segmento de processo
- Page 58 and 59: 3.4 A Técnica i*A técnica i*, pro
- Page 60 and 61: Na dependência de tarefa, o Depend
- Page 62 and 63: 3.4.2 O Modelo de Razões Estratég
- Page 64 and 65: observa nas dependências do tipo o
- Page 66 and 67: Os principais elementos do modelo s
- Page 68 and 69: egras refletem políticas do negóc
- Page 70 and 71: IFTHENELSE(sinistro é assegurado p
- Page 72 and 73: alcançar o objetivo-alvo “Realiz
- Page 74 and 75: A especificação de um caso de uso
- Page 76 and 77: Analisando brevemente algumas das t
- Page 78 and 79: Capítulo 4Estudo Comparativo e Ava
- Page 80 and 81: Figura 4.1: Ciclo de vida de projet
- Page 82 and 83: solução: desenvolver um sistema d
- Page 84 and 85: M09: As respostas coletadas de um g
- Page 86 and 87:
Figura 4.2: Diagrama BPMN para o m
- Page 88 and 89:
Figura 4.4: Diagrama SR para o mód
- Page 90 and 91:
Figura 4.6: Diagrama SR para o mód
- Page 92 and 93:
Regra de Negócio 04: REALIZAR PEDI
- Page 94 and 95:
Figura 4.9: Diagrama de Casos de Us
- Page 96 and 97:
No Modelo de Conceitos podem ser vi
- Page 98 and 99:
formuladas, com o intuito de fornec
- Page 100 and 101:
possibilitando também a divisão d
- Page 102 and 103:
sendo inserido. Kaabi, Souveyet e R
- Page 104 and 105:
Para o estudo comparativo foi utili
- Page 106 and 107:
Capítulo 5Considerações FinaisAp
- Page 108 and 109:
de Uso de Negócio não consegue re
- Page 110 and 111:
BIDER, I., JOHANNESSON, P. Tutorial
- Page 112 and 113:
ESTRADA, H., MARTÍNEZ, A., PASTOR,
- Page 114 and 115:
PENADÉS, M. C., CANÓS, J. H., SÁ
- Page 116:
WHITE, S. Business Process Modeling