Revista Ferroviária Edição de Julho/agosto 2018
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
capa<br />
A intermodalida<strong>de</strong> eficiente é um fator chave <strong>de</strong> sucesso e<br />
nós investimos nisso. A VLI utiliza um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócio<br />
que integra ferrovia, terminal e porto. Ofertamos conexão<br />
efetiva entre modais, e a partir disso, é possível adquirir<br />
eficiência, o que permite ao produtor escoar<br />
seus grãos com mais velocida<strong>de</strong>, além<br />
da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> custos para<br />
os envolvidos da ca<strong>de</strong>ia”, explica.<br />
O aporte <strong>de</strong> investimentos da VLI con-<br />
templou melhoria e mo<strong>de</strong>rnização na ferrovia,<br />
aquisição <strong>de</strong> vagões e locomotivas,<br />
construção <strong>de</strong> terminais <strong>de</strong> transbordo e<br />
ampliação <strong>de</strong> portos. Os investimentos,<br />
em fase <strong>de</strong> conclusão, caracterizam por<br />
privilegiar uma logística focada na intermodalida<strong>de</strong><br />
e na simplificação dos processos<br />
para o melhor escoamento <strong>de</strong> grãos.<br />
Igor Figueiredo, VLI<br />
“Hoje, possuímos uma estrutura que oferece<br />
alternativas nas principais regiões produtoras<br />
do país. São seis terminais intermodais em localizações<br />
estratégicas (Pirapora, Araguari, Uberaba, Porto<br />
Nacional, Palmeirante e Guará) que, juntos, têm capacida<strong>de</strong><br />
para movimentar por ano 25 milhões <strong>de</strong> toneladas <strong>de</strong><br />
grãos e açúcar”, afirma Figueiredo.<br />
Na visão da VLI, a interligação <strong>de</strong> modais torna o escoamento<br />
mais ágil, uma vez que os trajetos mais curtos<br />
da produção até os terminais são feitos por rodovia, modal<br />
mais rápido e capilarizado, enquanto o caminho mais<br />
"A VLI utiliza um<br />
mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócio<br />
que integra ferrovia,<br />
terminal e porto.<br />
Ofertamos conexão<br />
efetiva entre modais,<br />
e a partir disso, é<br />
possível adquirir<br />
eficiência."<br />
longo até o porto é realizado pela ferrovia, modal mais<br />
seguro e a<strong>de</strong>quado para gran<strong>de</strong>s distâncias. “Desta forma,<br />
ganham os caminhoneiros, que evitam as filas nos portos,<br />
po<strong>de</strong>ndo realizar viagens mais rápidas e numerosas.<br />
E também têm vantagem os exportadores<br />
<strong>de</strong> carga e produtores que veem seus produtos<br />
chegarem mais rápido ao <strong>de</strong>stino”,<br />
explica Igor Figueiredo.<br />
Já a MRS, nos últimos anos, também<br />
vem apostando na movimentação <strong>de</strong> grãos.<br />
Um dos motivos que leva a operadora a ter<br />
um diferencial no ramo agrícola é a linha<br />
<strong>de</strong> acesso ao porto <strong>de</strong> Santos, o que chama<br />
a atenção <strong>de</strong> produtores e tradings. Em<br />
2017, passaram pelos trilhos da MRS mais<br />
<strong>de</strong> 35 milhões <strong>de</strong> toneladas <strong>de</strong> soja, milho,<br />
farelo <strong>de</strong> soja, açúcar e trigo – aumento <strong>de</strong><br />
28,9% em relação a 2016.<br />
O mo<strong>de</strong>lo multimodal também é utilizado<br />
pela MRS. No principal trecho utilizado, os grãos<br />
produzidos no Centro-Oeste são transportados <strong>de</strong> caminhão<br />
até os terminais das tradings em São Simão (GO).<br />
De lá, a carga é colocada em barcaças para <strong>de</strong>scer pela<br />
Hidrovia Tietê-Paraná até o terminal <strong>de</strong> Pe<strong>de</strong>rneiras, on<strong>de</strong><br />
embarca nos trens da MRS rumo a Santos.<br />
Para dar conta do aumento da <strong>de</strong>manda, a concessionária<br />
tem realizado diversos investimentos. Nos últimos<br />
seis anos, a MRS investiu aproximadamente R$ 500 mi-<br />
58<br />
REVISTA FERROVIÁRIA | JulhO/AgOSTO DE <strong>2018</strong>