Revista Ferroviária Edição de Julho/agosto 2018

EPL (Empresa de Planejamento e Logística) e finalizados pela
Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) em junho de 2017.
Os estudos necessários restantes para implantação da obra têm
previsão de conclusão em outubro deste ano, período para o
qual a Dersa espera a aprovação da Licença Ambiental Prévia
pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente. Em julho deste ano,
o governo federal anunciou que deseja vincular o projeto à renovação
antecipada do contrato de concessão da MRS.
EXTENSÃO AO FINAL DO PROJETO: 53 km
BITOLA: Larga (1.600 mm)
PRAZO DE CONCLUSÃO: Cinco anos após a
assinatura do contrato de concessão greenfield.
CUSTO TOTAL: R$ 5 bilhões
INVESTIDOR: Indefinido
ENVOLVE PPP (PARCERIA PÚBLICO PRIVA-
DA)? MRS investiria parte dos recursos necessários
em troca da renovação antecipada da concessão. Governo
de São Paulo também deve entrar com um percentual
de investimentos.
PROJETO: O Governo do Paraná selecionou quatro
consórcios, por meio de Procedimento de Manifestação
de Interesse (PMI), com a intenção de criar um novo
acesso ao Porto de Paranaguá, sem a necessidade de utilizar a
Malha Sul da Rumo, como acontece hoje em dia. São dois trechos
previstos. Um entre o Porto de Paranaguá e Guarapuava,
com 400 km. E outro entre Guarapuava e Dourados (MS), com
aproximadamente 600 km. São 350 km de linha nova mais a
reabilitação do trecho já operado pela Ferroeste (Guarapuava-
-Cascavel).
SITUAÇÃO ATUAL: As empresas selecionadas pelo governo
do Paraná têm 270 dias contados a partir de março para elaborar
os estudos de viabilidade. O próximo passo, a partir do recebimento
dos estudos, é a abertura do processo licitatório.
Empresas envolvidas na elaboração dos estudos de viabilidade:
Consórcio HaB (Bureau da Engenharia ECT Ltda., Hendal e
Advice Consultoria e Serviços); Consórcio SSSE (Sener Ingeneria,
Sener Setepla e Engefoto); Consórcio Egis-Esteio-Copel
(Egis Engenharia, Esteio Engenharia e Copel); Consórcio formado
por Sistemas de Transportes Sustentáveis - STS, Pullin e
Campano, Navarro Prado Advogados, Milennia Systems e En-
Via Technologies International.
EXTENSÃO AO FINAL DO PROJETO: 1.000 km (incluindo
350 km de novos trilhos)
BITOLA: Métrica (1.000 mm)
PRAZO DE CONCLUSÃO: Indeterminado.
CUSTO TOTAL: R$ 10 bilhões
INVESTIDOR: Indefinido.
ENVOLVE PPP (PARCERIA PÚBLICO PRIVADA): Indefinido.
Nova Ferroeste
Ferrovia Paraense
A Fepasa - Ferrovia Paraense S.A. – pretende ser uma alternativa
para escoamento de minérios pelo Norte do país.
Foi projetada com 1.312 km em bitola larga e prevê ligação
com a Ferrovia Norte-Sul (FNS) – no Tramo Norte (que
chega a Barcarena, mas ainda em projeto) ao custo de R$
14 bilhões. O governo do Pará firmou acordo com a China
Railways Corporation, em novembro do ano passado,
para aprofundar os estudos de engenharia, licenciamento
ambiental, viabilidade técnica e econômica e estruturação
financeira do projeto para a construção da ferrovia.
Mafra (SC) a Porto de São Francisco do Sul
Atualização do trecho de 213 quilômetros (em bitola métrica)
que parte da cidade de Mafra (SC) até o Porto de
São Francisco do Sul (SC). Essa remodelação deve alterar
a quantidade de transporte de 20 para 25 toneladas por
eixo. O trecho está sob concessão da Rumo.
Reativação dos Ramais Panorama (SP) e Colômbia (SP)
A Rumo tem planos de recuperar dois ramais férreos desativados
em São Paulo, que seguem até os municípios
de Panorama (na divisa com Mato Grosso do Sul) e Colômbia
(na divisa com Minas Gerais). Com 554 km e em
bitola larga, ambos saem da "linha tronco" que corta o estado
em direção ao Porto de Santos. No primeiro caso, o
ramal passa por Barretos; no segundo, atravessa cidades
como Bauru e Tupã. A Rumo aguarda posição do Ibama
sobre a licença ambiental para as obras no trecho até Colômbia
(município).
Porto Primavera
Trata-se de um projeto da Rumo frente à Nova Ferroeste,
que visa a construção de um ramal ferroviário (em bito-
Outros projetos no papel
REVISTA FERROVIÁRIA | JulhO/AgOSTO DE 2018 67