Revista Ferroviária Edição de Julho/agosto 2018
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Ferrovia <strong>de</strong> Integração Leste-Oeste (Fiol)<br />
PROJETO: Pensada como uma ferramenta para melhorar o escoamento<br />
dos produtos agrícolas do Oeste baiano, a Fiol ligará o<br />
Porto <strong>de</strong> Ilhéus à cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Figueirópolis (TO), para se conectar à<br />
Ferrovia Norte-Sul. O projeto está dividido em três fases.<br />
SITUAÇÃO ATUAL: Segundo a Valec, as obras da ‘Fiol 1’,<br />
trecho entre Ilhéus (BA) e Caetité (BA), <strong>de</strong> 537 km, estão com<br />
avanço físico <strong>de</strong> 75,1%. Este trecho foi qualificado para subconcessão<br />
pelo Conselho do PPI (Programa <strong>de</strong> Parcerias <strong>de</strong> Investimentos).<br />
O leilão está previsto para o primeiro trimestre<br />
<strong>de</strong> 2019, segundo cronograma do governo fe<strong>de</strong>ral. No trecho<br />
batizado <strong>de</strong> ‘Fiol 2’, <strong>de</strong> Caetité (BA) a Barreiras (BA), <strong>de</strong> 485<br />
km, o avanço físico da obra é <strong>de</strong> 20,9%. O trecho ‘Fiol 3’, <strong>de</strong><br />
Barreiras (BA) a Figueirópolis (TO), <strong>de</strong> 505 km, está em fase<br />
<strong>de</strong> estudos e projetos. A licença <strong>de</strong> instalação para o trecho foi<br />
solicitada ao Ibama em março <strong>de</strong> 2015.<br />
EXTENSÃO ATUAL: Não há trechos concluídos.<br />
EXTENSÃO AO FINAL DO PROJETO: 1.527 km.<br />
BITOLA: Larga (1.600 mm).<br />
PRAZO DE CONCLUSÃO: A previsão <strong>de</strong> conclusão das<br />
obras da ‘Fiol 1’ é para o segundo semestre <strong>de</strong> <strong>2018</strong>. E a ‘Fiol 2’<br />
tem previsão para o segundo semestre <strong>de</strong> 2019.<br />
CUSTO TOTAL: R$ 6,4 bilhões (previstos para ‘Fiol 1 e 2’).<br />
A Valec já recebeu R$ 1,95 bilhão em investimentos para o trecho<br />
‘Fiol 1’ (trecho aprovado para a subconcessão). Estima-se<br />
que sejam necessários mais R$ 1,14 bilhão para a conclusão das<br />
obras <strong>de</strong>sse trecho.<br />
INVESTIDOR: Governo fe<strong>de</strong>ral<br />
ENVOLVE PPP (PARCERIA PÚBLICO PRIVADA)? Não<br />
CONSTRUTORAS ENVOLVIDAS: Trail; Pavotec, Galvão,<br />
Torc; Ivai; Cavan, Andra<strong>de</strong> Gutierrez; Barbosa Mello;<br />
Serveng, Sanches Tripoloni; Sobrenco, Constran, TIISA;<br />
Cowan; Trier; Pelicano.<br />
S11D Vale<br />
PROJETO: O Programa <strong>de</strong> Capacitação Logística Norte S11D<br />
da Vale preten<strong>de</strong> aumentar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transporte da empresa<br />
em 230 milhões <strong>de</strong> toneladas por ano. A partir da mina<br />
<strong>de</strong> Serra Sul, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Canaã dos Carajás (PA), o projeto<br />
engloba a construção <strong>de</strong> um ramal ferroviário com 101 quilômetros<br />
<strong>de</strong> extensão, a duplicação <strong>de</strong> 570 km da Estrada <strong>de</strong> Ferro<br />
Carajás e a construção <strong>de</strong> um terminal ferroviário, além <strong>de</strong> investimentos<br />
portuários.<br />
SITUAÇÃO ATUAL: O projeto S11D (incluindo mina, usina<br />
e logística associada – CLN S11D) alcançou 95% <strong>de</strong> avanço<br />
físico consolidado no primeiro trimestre <strong>de</strong>ste ano, sendo composto<br />
pela conclusão da mina e 91% <strong>de</strong> avanço na logística. A<br />
duplicação da ferrovia alcançou 85% <strong>de</strong> avanço físico com 542<br />
km duplicados. O ramal ferroviário <strong>de</strong> 101 km já está concluído,<br />
ligando a ferrovia à mina <strong>de</strong> Serra Sul.<br />
EXTENSÃO ATUAL: 643 km (542 km duplicados e 101 km<br />
do ramal).<br />
EXTENSÃO AO FINAL DO PROJETO: 671 km (570 km duplicados<br />
e 101 km do ramal).<br />
BITOLA: Larga (1.600 mm).<br />
PRAZO DE CONCLUSÃO: Segundo semestre <strong>de</strong> 2019.<br />
CUSTO TOTAL: US$ 7,850 bilhões (R$ 29,4 bilhões, em<br />
valores aproximados)<br />
INVESTIDOR: Vale<br />
ENVOLVE PPP (PARCERIA PÚBLICO PRIVADA)? Não<br />
CONSTRUTORAS ENVOLVIDAS: Aterpa, Empresa Construtora<br />
Brasil (ECB), Construtora Lucena, Pelicano Construções,<br />
Integral Engenharia, Camargo Côrrea, Construtora Barbosa<br />
Mello e Andra<strong>de</strong> Gutierrez.<br />
Transnor<strong>de</strong>stina<br />
Ferrovia <strong>de</strong> Integração do Centro-Oeste (Fico)<br />
PROJETO: A ferrovia foi projetada para ligar Campinorte<br />
Projetos parados<br />
Projetos no papel<br />
PROJETO: A ferrovia ligará o sertão do Piauí aos portos <strong>de</strong><br />
Pecém (CE) e Suape (PE). A ferrovia está sob a responsabilida<strong>de</strong><br />
da Transnor<strong>de</strong>stina Logística S.A., empresa constituída<br />
em 2013 junto com a Ferrovia Transnor<strong>de</strong>stina Logística<br />
(FTL), que ficou com a reponsabilida<strong>de</strong> da operação da ferrovia<br />
já existente. A nova ferrovia Transnor<strong>de</strong>stina passará<br />
por 83 municípios, sendo 29 no Ceará, 35 em Pernambuco e<br />
19 no Piauí.<br />
SITUAÇÃO ATUAL: Segundo a Transnor<strong>de</strong>stina Logística<br />
S.A. (TLSA), aproximadamente 600 km da superestrutura estão<br />
prontos. As obras, porém, estão paralisadas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong><br />
2017, sem previsão <strong>de</strong> retomada.<br />
EXTENSÃO ATUAL: 600 km<br />
EXTENSÃO AO FINAL DO PROJETO: 1.753 km.<br />
BITOLA: Larga (1.600 mm)<br />
PRAZO DE CONCLUSÃO: In<strong>de</strong>terminado<br />
CUSTO TOTAL: R$ 11,2 bilhões (previsão mais recente)<br />
INVESTIDOR: Governo fe<strong>de</strong>ral e CSN<br />
ENVOLVE PPP (PARCERIA PÚBLICO PRIVADA)? Sim<br />
CONSTRUTORAS ENVOLVIDAS: Piauí: Civilport Engenharia<br />
e Via Magna; Pernambuco: Sumont Montagens e Equipamentos<br />
Industriais; Ceará: Marquise Engenharia.<br />
(Goiás) a Vilhena (Rondônia), com extensão <strong>de</strong> 1,6 mil km. Ao<br />
final <strong>de</strong> 2013, os estudos <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> foram concluídos. Mas<br />
<strong>de</strong> lá para cá, pouca coisa avançou. Somente em julho <strong>de</strong>ste<br />
REVISTA FERROVIÁRIA | <strong>Julho</strong>/Agosto DE <strong>2018</strong> 65