Revista Ferroviária Edição de Julho/agosto 2018

conexão com a linha de VLT, também em construção.
SITUAÇÃO ATUAL: Na primeira fase, serão executadas
uma estação de superfície (Tirol) e outras quatro subterrâneas
(Chico da Silva, Colégio Militar, Nunes Valente e Papicu).
A ideia é garantir a integração da Linha Leste com a
Linha Sul, no Centro, e com o VLT Parangaba-Mucuripe e
o terminal de ônibus, no Papicu. No entanto, o Tribunal de
Contas da União (TCU) suspendeu cautelarmente, em 1 de
agosto de 2018, a licitação para as obras da Linha Leste do
Metrô de Fortaleza. A decisão ocorreu para verificação de
denúncia apresentada pelo Consórcio Metrô Linha Leste Fortaleza,
formado pelas empresas Acciona Construccion S.A.
e Construtora Marquise S.A., apontando irregularidades na
tramitação da concorrência pública.
EXTENSÃO ATUAL: As obras ainda não começaram
EXTENSÃO AO FINAL DO PROJETO: 13 km.
BITOLA: Métrica (1.000 mm)
PRAZO DE CONCLUSÃO: A primeira fase deverá ser concluída
em quatro anos, a partir da assinatura da ordem de serviço.
CUSTO TOTAL: R$ 1,86 bilhão (1ª fase)
INVESTIDOR: Governos federal e estadual e BNDES
ENVOLVE PPP (PARCERIA PÚBLICO PRIVADA)? Não.
CONSTRUTORAS E EMPRESAS ENVOLVIDAS: Serão
escolhidas por meio de licitação.
VLT de Cuiabá
PROJETO: Com contratos firmados desde 2012 para a implantação
do VLT, o projeto está parado. Em 2017, os vínculos
com as construtoras foram rescindidos por irregularidades nas
obras. Apenas 6 km dos 22,2 km foram concluídos. Mais de
R$ 1 bilhão já foram disponibilizados para o projeto. O sistema
teria duas linhas: uma ligando o Centro Político Administrativo
(CPA) ao Aeroporto Internacional de Marechal Rondon. A outra
conectando a região de Coxipó ao centro da capital.
SITUAÇÃO ATUAL: Em junho deste ano, os canteiros de
avenidas no Centro de Cuiabá por onde passaria o VLT foram
preparados para implementação de plantas ornamentais. Paralelamente,
uma nova licitação está sendo preparada, segundo o
governo do estado, e a obra, cujo orçamento inicial era de R$
1,477 bilhão, deverá ter o valor recalculado. Enquanto isso, as
40 composições estão armazenadas no espaço onde seria construído
o Centro de Controle e Operação.
EXTENSÃO ATUAL: 6 km
EXTENSÃO AO FINAL DO PROJETO: 22,2 km
BITOLA: 1.435 mm.
PRAZO PARA CONCLUSÃO: Indeterminado.
CUSTO TOTAL: Até o momento as obras estão orçadas em R$
1,4 bilhão.
INVESTIDOR: Governo estadual de Mato Grosso
ENVOLVE PPP (PARCERIA PÚBLICO PRIVADA)? Indefinido
EMPRESAS ENVOLVIDAS: Consórcio VLT Cuiabá-Várzea
Grande (CR Almeida S/A Engenharia; Santa Bárbara Construções;
CAF Brasil Indústria e Comércio; Magna; Astep Engenharia).
Expansão do Metrô do Recife
PROJETO: O projeto visa à recuperação da linha férrea, a duplicação
de 9,5 km, construção de duas novas pontes para a operação
de nove VLTs, com três carros cada composição. As estações
Cajueiro Seco, Ângelo de Souza, Pontezinha, Ponte dos Carvalhos,
Santo Inácio e Cabo de Santo Agostinho vão funcionar mesmo
com as obras nas vias de duplicação e modernização. Ainda
serão construídas as paradas de Garapu e Nova Cabo.
SITUAÇÃO ATUAL: Seguem em estudos a expansão de 11 km
da malha ferroviária no Recife. O projeto pretende ligar, através
de VLTs, a linha diesel com o Porto Suape, em Ipojuca.
Engenheiros da CBTU estimam que a obra custe, em média,
R$ 250 milhões. O contrato com a Trópicos Engenharia, que
elaborou o projeto e também ficaria responsável pela parte das
obras, está expirado desde 2016. Ainda não há prazo para o
início das obras. Os nove VLTs já foram entregues pela Bom
Sinal e estão operando na linha diesel, com oito estações e
abrange três municípios (Recife, Jaboatão dos Guararapes e
Cabo de Santos Agostinho).
EXTENSÃO ATUAL: 71 km
EXTENSÃO AO FINAL DO PROJETO: Não informado
BITOLA: Larga (1.600 mm) e métrica (1.000 mm), dependendo
do trecho
CUSTO TOTAL: R$ 250 milhões
PRAZO DE CONCLUSÃO: Indefinido
INVESTIDOR: Indefinido.
ENVOLVE PPP (PARCERIA PÚBLICO PRIVADA): Indefinido.
EMPRESAS ENVOLVIDAS: Bom Sinal Indústria e Comércio
LTDA; Trópicos Engenharia
MetrôRio – Linha 4
PROJETO: Ligação entre a Barra da Tijuca, na Zona Oeste do
Rio, até Ipanema, na Zona Sul. O projeto conta com seis estações:
Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim
de Alah e Nossa Senhora da Paz. A linha se conecta à Linha
1 do MetrôRio na estação General Osório. Foi uma das obras de
transporte programadas para os Jogos Olímpicos de 2016.
SITUAÇÃO ATUAL: Inaugurada nos Jogos Olímpicos do
74
REVISTA FERROVIÁRIA | Julho/Agosto DE 2018