Revista Ferroviária Edição de Julho/agosto 2018
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estudo <strong>de</strong> mercado<br />
VLT Baixada Santista (trechos 2 e 3)<br />
PROJETO: O VLT da Baixada Santista foi dividido em três fases.<br />
A primeira fase contempla o trecho Barreiros –Porto, com 11,2<br />
km e 15 estações. A segunda fase refere-se ao trecho Conselheiro<br />
Nébias-Valongo, com 8 km e 14 estações. E a terceira fase: trecho<br />
Barreiros-Samaritá, que tem 7,5 km e quatro estações projetadas<br />
SITUAÇÃO ATUAL: O trecho entre Barreiros e Porto iniciou<br />
a operação comercial em janeiro <strong>de</strong> 2017. O trecho entre Conselheiro<br />
Nébias e Valongo teve edital <strong>de</strong> contratação <strong>de</strong> obras publicado<br />
em março <strong>de</strong>ste ano e tem previsão <strong>de</strong> início <strong>de</strong> obras até o<br />
final <strong>de</strong> <strong>2018</strong>. Já o trecho entre Barreiros e Samaritá está em fase<br />
<strong>de</strong> contratação do projeto executivo.<br />
EXTENSÃO ATUAL: 11,2 km<br />
EXTENSÃO AO FINAL DO PROJETO: 26,7 km<br />
BITOLA: Standard (1.435mm)<br />
PRAZO DE CONCLUSÃO: O trecho Conselheiro Nébias-Valongo<br />
tem prazo <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> 30 meses após início das obras.<br />
O trecho Barreiros-Samaritá tem previsão <strong>de</strong> início das obras<br />
no segundo semestre <strong>de</strong> 2019. O projeto completo do VLT da<br />
Baixada Santista <strong>de</strong>ve ficar pronto até 2022.<br />
CUSTO TOTAL: R$ 1,9 bilhão<br />
INVESTIDOR: Governo <strong>de</strong> São Paulo, Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral,<br />
Banco do Brasil e Bird (trens)<br />
ENVOLVE PPP (PARCERIA PÚBLICO PRIVADA): As<br />
obras e a compra dos trens para a primeira e segunda fase do VLT<br />
foram bancadas com dinheiro público. A operação, equipamentos<br />
e manutenção são <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> da BR Mobilida<strong>de</strong>, que<br />
também opera todas as linhas metropolitanas da EMTU na região<br />
da Baixada Santista.<br />
CONSTRUTORAS E EMPRESAS ENVOLVIDAS: Obras -<br />
Consórcio Expresso VLT Baixada Santista, formado pelas empresas<br />
Queiroz Galvão S.A e Trail Infraestrutura Ltda; Material<br />
rodante - Consórcio Tremvia Santos, formado pelas empresas<br />
Trans Sistemas <strong>de</strong> Transporte S.A. e Vossloh Espanha S.A; Sistemas<br />
e Sinalização - Consórcio VLT RMBS, formado pelas<br />
empresas Construtora Ferreira Gue<strong>de</strong>s S.A., Trans Sistemas <strong>de</strong><br />
transportes S.A., Adtranz Engenhariaz e Sistemas LTDA e Brascontrol<br />
Indústria e Comércio LTDA.<br />
Expansão do Metrô DF<br />
PROJETO: O projeto <strong>de</strong> expansão prevê mais 7 km <strong>de</strong> vias e<br />
a construção <strong>de</strong> cinco novas estações, sendo duas em Ceilândia,<br />
com 2,3 km <strong>de</strong> via; duas em Samambaia, com 3,7 km <strong>de</strong> via; e<br />
800 metros na Asa Norte (Área Central até as proximida<strong>de</strong>s da<br />
Galeria do Trabalhador).<br />
SITUAÇÃO ATUAL: Os governos fe<strong>de</strong>ral e do Distrito Fe<strong>de</strong>ral<br />
assinaram em janeiro <strong>de</strong>ste ano autorização para licitar<br />
etapas <strong>de</strong> expansão e mo<strong>de</strong>rnização do metrô <strong>de</strong> Brasília. As<br />
obras serão inicialmente em Samambaia e para a construção do<br />
viaduto da EPIG (Estrada Parque Indústrias Gráficas). A expansão<br />
do trecho <strong>de</strong> Samambaia contemplará duas estações, ciclovia,<br />
viadutos rodoviários, bem como passagens para pe<strong>de</strong>stres,<br />
paraciclos e estacionamento na superfície. A obra do viaduto<br />
compreen<strong>de</strong> a implantação <strong>de</strong> corredor exclusivo <strong>de</strong> ônibus no<br />
eixo oeste com a construção do viaduto <strong>de</strong> intersecção da EPIG<br />
com o Setor Sudoeste e Parque da Cida<strong>de</strong>. A elaboração dos<br />
termos para a licitação está próxima <strong>de</strong> conclusão.<br />
EXTENSÃO ATUAL: 42 km<br />
EXTENSÃO AO FINAL DO PROJETO: 49 km<br />
BITOLA: Larga (1.600 mm)<br />
CUSTO TOTAL: R$ 333 milhões.<br />
PRAZO DE CONCLUSÃO: In<strong>de</strong>finido.<br />
INVESTIDOR: Governo fe<strong>de</strong>ral e do Distrito Fe<strong>de</strong>ral.<br />
ENVOLVE PPP (PARCERIA PÚBLICO PRIVADA)? Até o<br />
momento não.<br />
CONSTRUTORAS E EMPRESAS ENVOLVIDAS: In<strong>de</strong>finido<br />
Outros projetos<br />
no papel<br />
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VLT <strong>de</strong> Goiânia (GO)<br />
Com uma extensão projetada em 13,6 quilômetros e 12<br />
estações, a linha prevê acompanhar o trajeto da Avenida<br />
Anhanguera, substituindo o corredor <strong>de</strong> ônibus que ali<br />
existe. Serão cinco terminais <strong>de</strong> integração e 30 trens circulando<br />
pelo sistema a uma velocida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> 23 km/<br />
hora. As obras nunca saíram do papel. O governo estadual<br />
alega falta <strong>de</strong> recursos e envolvimento das empresas<br />
parceiras na Operação Lava Jato, da Polícia Fe<strong>de</strong>ral. O<br />
projeto envolve uma PPP entre o governo do estado e<br />
o consórcio Mobilida<strong>de</strong> Anhaguera, composto pela O<strong>de</strong>brecht<br />
Mobilida<strong>de</strong> e Stipar, que seria responsável pela<br />
construção e pela operação do sistema até 2049. A obra<br />
REVISTA FERROVIÁRIA | JulhO/AgOSTO DE <strong>2018</strong><br />
foi orçada em R$ 1,3 bilhão em 2012. Os valores atualizados<br />
não foram divulgados pelo governo do estado.<br />
VLT <strong>de</strong> Petrolina (PE)<br />
Está suspenso <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o final <strong>de</strong> 2016. Uma medida cautelar<br />
do Tribunal <strong>de</strong> Contas do Estado (TCE) <strong>de</strong> Pernambuco<br />
<strong>de</strong>terminou à prefeitura <strong>de</strong> Petrolina a suspensão<br />
ainda na fase <strong>de</strong> licitação para a contratação <strong>de</strong><br />
empresa especializada para a elaboração dos projetos<br />
básico e executivo, e execução das obras do sistema<br />
VLT interligando a área central da cida<strong>de</strong> ao bairro <strong>de</strong><br />
Pedra Linda, em uma extensão <strong>de</strong> 4,8 km. O valor estimado<br />
totaliza cerca <strong>de</strong> R$ 175 milhões, sendo apro-