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Livro "São Pedro de Canedo, História de uma Vila" - 2ª Edição

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[Capítulo V](Festas/Santos)

• Festa da Nossa Senhora da Piedade:

A Festa em Honra de Nossa Senhora da Piedade é realizada nos finais do

mês de Agosto. Nossa Senhora da Piedade é aquela que recebendo o Divino

Filho nos seus braços, depois da sua morte trágica na Cruz, levou-o com os

fiéis discípulos e piedosas mulheres até o sepulcro.

Foi sempre um tema muito procurado pela arte cristã que encontra nos

episódios da vida de Jesus e da sua Santíssima os motivos para edificação,

mais ainda, porque nos sofrimentos encontram os cristãos um grande

consolo, verificando que eles são próprios ao caminho da perfeição, e se

Deus os teve com a sua Mãe não é demais que os mortais os suportem.

Nas terras de Canedo, a Nossa Senhora da Piedade é uma santa a que

muitos recorrem nas suas dificuldades e a quem fazem a maior festa da

freguesia.

Começa-se a viver a festa a partir da 2ª feira que a antecede, onde é

rezada uma missa diária no local onde a festa se irá realizar – na capela com

o mesmo nome que se situa no monte com o mesmo nome da Padroeira.

No sábado, ao entardecer, começam a chegar à igreja os andores que se

irão incorporar na procissão do dia seguinte de todos os lugares da

freguesia, pois cada lugar tem o seu santo padroeiro e há pessoas ainda que

fazem promessas de levar um andor na procissão. À noite sai a procissão

das velas com muita gente a acompanhar (vai da igreja até à capela), no fim

da qual é rezada uma missa, voltando depois a procissão à igreja na qual vai

apenas um dos andores – o de Nossa Senhora de Fátima.

No dia seguinte bem cedo, começa-se a ver “os romeiros” a chegarem a

Canedo para verem a “majestosa” procissão, com dezenas de andores e

“anjinhos” – crianças vestidas de branco a pegarem nas fitas dos mesmos.

Na frente da procissão vão dois cavaleiros a abrirem caminho, seguidos

da fanfarra. Atrás desta vão as bandeiras das Autarquias Locais, seguidas

pelos andores, sendo o último o da Padroeira que é acompanhado por

centenas de pessoas que vão a satisfazer as suas promessas. Atrás deste

andor, vão os padres debaixo do “Pálio” seguidos dos membros das

Autarquias. Por último, vão as duas Bandas de Música contratadas para

“abrilhantarem” a festa.

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