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Livro "São Pedro de Canedo, História de uma Vila" - 2ª Edição

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São Pedro de Canedo – História de uma Vila

17º. – Ao 17º, que não há ouro nas margens destes rios.

18º. – Ao 18º, que as águas do Huíma servem de regar os

campos a que ficam sobranceiras; o Inha pouca terra regará porque corre

muito enterrado.

19º. – Ao 19º, que o Huíma terá 2 léguas e meia do

nascimento até Crestuma, onde entra no Douro o Inha pouco mais de légua

de curso de S. Miguel do Mato até Pé de Moura onde perde o cabedal no

Douro. Não falei no Douro, porque há-de ser descrito por muitos e o é por

conhecido; Só direi o que tem na parte em que vai encostado a esta

freguesia que é desde Pé de Moura até ao lugar de Carvoeiro, do Nascente

para o Poente para a Cidade do Porto 3 léguas e meia para 4, e do mar mais

1 légua que é aquém do Porto a S. João da Foz; neste sítio é o Douro

navegável; correm e sobem até ao dito lugar de Pé de Moura as marés,

principalmente pelo Verão; não tem até aqui pontes e somente pesqueiros

no tempo da pescaria de lampreias e sáveis de bastante peixe nas

pesqueiras e escalos, isto é o que tenho que dizer do Rio Douro. As mais

qualidades são conhecidas aos antigos e modernos.

E é o que tenho para responder aos interrogatórios que me

mandaram, oferecendo até a minha inutilidade ao meu soberano e prelado

até onde chega o meu préstimo.

Fiel súbdito, e obediente.

José da Fonseca e Sousa” 141

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F. 681. Vol. 9. Dicionário Geográfico de Portugal. ANTT

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