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Livro "São Pedro de Canedo, História de uma Vila" - 2ª Edição

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[Capítulo XVI](Demografia e População)

14-25 anos se ter que pagar fiança militar; o facto das mulheres casadas

precisarem de autorização do marido para se lhes juntarem. 190

Certamente, a análise emigratória incide sobre a Vila de Canedo,

tendo por base os registos de passaportes do Arquivo do Distrito de Aveiro

(1883 – 1930) e os arquivos do Arquivo Municipal de Santa Maria da Feira

(1952 – 1962).

Um dos aspetos mais importantes do estudo migratório é a evolução

do número de emigrantes Canedenses, patente no Graf. 23. Analisando o

gráfico, deparámo-nos com crescimento progressivo de 1883 a 1886 e logo

no ano a seguir até 1900, há uma queda gradual. No início do século XX,

houve, novamente, um crescimento dos emigrantes, tornando-se a notar o

mesmo efeito nos anos pós 1ª Guerra Mundial. Após esses, há um

decréscimo, talvez relacionado com as políticas de contenção da Junta

Militar (1926 a 1930) e às medidas restritivas impostas pelo Brasil (1930 -

1940).

Nos anos seguintes, de 1952 em diante, existem oscilações na

emigração, mas na maioria dos caos sempre com valores elevados,

devendo-se à Ditadura do Estado Novo, e à falta de boas condições de vida

no País.

70

Evolução do Número de Emigrantes (1883 - 1962)

60

50

40

5

14

10

5

30

20

10

0

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17 14

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19 15

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1

9

4

1

5

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45

34

1

7

3

18

45

8

4

0

4

18 18 22

10

Homens

Mulheres

Graf. 23 - Evolução do nº de emigrantes (1883 – 1962)

Fonte: Registos de Passaporte. ADA e AMSMF

190

Págs. 108 e 109. Algumas observações complementares sobre a política de emigração portuguesa.

Maria Halpern Pereira. Análise Social, v. XXV

605

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