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Livro "São Pedro de Canedo, História de uma Vila" - 2ª Edição

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São Pedro de Canedo – História de uma Vila

A península Ibérica estava dividida em duas grandes províncias: a

Citerior, que ia do Rio Ebro aos Pirenéus, e a Ulterior, deste rio às margens

do Atlântico. Mais tarde, Augusto, remodelaria a Península Ibérica para três

grandes províncias: Tarraconense, a antiga Citerior, a Bética e a Lusitânia,

que constituíam a Ulterior.

Só no século III, Diocleciano, repartiu os territórios Romanos em

prefeituras subdivididas em dioceses e estas em províncias.

Um escritor nascido em Cádis nos primeiros anos da era de Cristo,

Columela, escreveu um tratado sobre a agricultura, na qual, afirmava a

indicação ideal de uma vida não longe de um mar ou de um rio navegável,

que facilitasse a exportação dos produtos e a importação das mercadorias

necessárias. Mas na realidade, toda a produção era organizada com vista à

comercialização.

Na Lusitânia, era comum cunhar-se moedas, mas a maioria das

moedas que apareciam no nosso país, eram cunhadas em Itália.

De certo modo, os romanos deixaram visíveis a sua passagem,

construíram uma rede de estradas muito aperfeiçoadas que serviu em

muitos casos até ao século XIX, muitas pontes Romanas que ainda hoje

estão intactas como, por exemplo, a Ponte Romana entre o Tâmega e

Chaves, a ponte sobre o Tejo para entrar em Alcântara (Espanha), e mais no

Território próximo, como inscrições nas Igrejas de Fermedo e Pigeiros, as

moedas encontradas no Castro de Romariz, ou até mesmo vestígios da

Estrada que ligava Porto-Viseu.

Portugal, segundo Plínio, o Antigo, escritor Romano que

desempenhou um cargo de administrador na Península Ibérica entre os

anos de 69 a 73, estava dividido em três conventos: o emeritense, o

pacense e o escalabitano. O total de povos era de 45: cinco colónias, um

município de cidadãos Romanos (Lisboa), 3 cidades do Lácio Antigo e 36

estipendiárias.

As cidades indígenas, dividiam-se em dois tipos: livres e

estipendiarias. Consideravam-se livres as povoações indígenas que

conservavam as suas leis e certa independência em relação à

administração. Essa situação favorável estava relacionada com a atitude no

momento da ocupação, ou seja, ficavam livres os que se submetiam e

estipendiários os que resistiam e eram dominados.

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