fig. 11 - Planta da cidade grega de Pireufig. 13 - Planta da cidade romana Timgadfig. 15 - Planta da cidade de Karlsruhefig. 12 - Planta da cidade grega de Miletofig. 14 - Planta da cidade de Buenos Airesfig. 16 - Planta da cidade de Chandigarhfig. 17 - Pormenor do Plano do Bairro da Malagueira10
bloco de habitações há espaço reservado, (...) para diversas actividades públicas.” As grandesinfraestruturas urbanas como é o caso do aqueduto na Malagueira, podem-se denominarde “elementos primários” que Rossi define no seu livro “Arquitectura da cidade” comocatalizadores urbanos, sendo semelhantes às igrejas e aos grandes momentos que conformemà sua volta pólos de localidade.Apesar das constantes alterações que o Tempo promove, a regra está presente. A ordemdetermina as intervenções urbanas necessárias para darem resposta às diferentes necessidadese mudanças das sociedades.2.2 - Um caminho para a Natureza - Ordem e composição formalDa procura da essência na arquitectura surgem dois sistemas formais que ao longo dos tempostêm sido reutilizados. Estes dois sistemas - aditivo e subtractivo - presentes em todos osmomentos de modernidade, constituem meios de atingir a clareza, o equilíbrio, a harmonia,enfim a essência, o evidente, o natural, a Natureza. A modernidade deve ser aqui entendidacomo atitude intemporal, como Távora a definia, “integração perfeita de todos os elementosque podem influir na realização de qualquer obra, utilizando todos os meios que melhorlevem à concretização de determinado fim.” Deste modo, o fragmento é parte integrante dosprocessos de busca da ordem. Utilizar o fragmento não significa perda de modernidade, masum passo necessário para ir de encontro à ordem natural que resulta da acção do Tempo.Como actuar na matéria? Ou, como é que a arquitectura emerge da matéria?“...duas espécies de procedimentos de execução: aquele que partindo do exterior,procura a forma no interior do bloco, e aquele que, partindo da sua estrutura interior ecomplementando-a pouco a pouco, conduz a forma à sua plenitude. O desbaste procedepor toques, progressivamente mais próximos, unidos por relações cada vez mais estreitas; omesmo se passa como o acrescentamento, e o escultor exclusivamente sensível às relaçõesentre volumes, ao equilíbrio das massas, por mais indiferente que seja à experimentação eaos efeitos do modelado, não “tocou” menos a sua estátua: caracteriza-se pela economia detoque, como outros pela sua prodigalidade.” Henry Focillon afirma que, na arte, existem dois modos de agir sobre a matéria. Ambosválidos em abstracto (e a nosso ver aplicáveis ao objecto arquitectural). A subtracção partede um exterior sólido e volumétrico e vai aplicando pequenos “desbastes” para atingir aforma pré-existente no seu interior. A adição consiste no agrupamento de pequenas partesÁlvaro Siza, A Arquitectura mais interessante aparece onde culturas se misturam intensivamente (entrevistacom Álvaro Siza por Dorien Boasson), in Arquitectura e Renovação em Portugal, p. 22 Aldo Rossi, La Arquitectura de la Ciudad, p. 157 Fernando Távora, Arquitectura e Urbanismo - a lição das constantes, p. 9-10 Henry Focillon, A Vida das Formas seguido de Elogio da Mão, p. 6711
- Page 1 and 2: Fragmentorepresentação da memóri
- Page 3 and 4: Prova Final para Licenciatura em Ar
- Page 5: Dedicadoaos meus pais e irmãosDoce
- Page 9: Sumário3351 - Introdução1.1 - Ob
- Page 13: 1 - IntroduçãoEste trabalho é re
- Page 16 and 17: Circus DomitianusPantheonAmphitheat
- Page 18 and 19: fig. 7 - Planta de levantamento da
- Page 22 and 23: fig. 18 - Erechteion em Atenasfig.
- Page 25 and 26: vista como aparência do objecto, v
- Page 27: 3 - CORPO e FRACTURA - Ruína, natu
- Page 31 and 32: nos pertence. Assim estes elementos
- Page 33 and 34: 4 - “Frammenti” - Rossi“Rossi
- Page 35: mesmo conjunto. Analisando os desen
- Page 38 and 39: 28fig. 25 - Desenho de Álvaro Siza
- Page 40 and 41: 30fig. 26 - Desenho “La Citiá An
- Page 42 and 43: fig. 27 - Escola Superior de Educa
- Page 45 and 46: “Pensemos en el caso de Siza.(...
- Page 47 and 48: 5.1 - Casa Beires, Póvoa de Varzim
- Page 49 and 50: alargamento funciona como espaço d
- Page 51 and 52: Ainda acerca da casa Beires, ou cas
- Page 53 and 54: 5.2 - Intervenção SAAL em São Vi
- Page 55 and 56: existentes e os percursos antigos.
- Page 57 and 58: qual só resta o volume das habita
- Page 59 and 60: 5.3 - Casa Alcino Cardoso, Moledo d
- Page 61 and 62: através de uma quase prospecção
- Page 63 and 64: 6 - Percurso até à Natureza - Edu
- Page 65 and 66: Cardoso soluções projectuais que
- Page 67 and 68: clínica dentária na Rua do Amial
- Page 69 and 70: 6.1 - O Mercado de Carandá, Braga,
- Page 71 and 72:
O projecto apresenta duas grandes
- Page 73 and 74:
e gregas, onde as colunas permanece
- Page 75 and 76:
onde a obra é pública e encontra-
- Page 77 and 78:
6.2 - A ruína no projecto“Testem
- Page 79:
em Álvaro Siza e em Aldo Rossi, n
- Page 82 and 83:
72fig. 84 - Pousada de Santa Maria
- Page 84 and 85:
74fig. 86 - Casa 2 em Nevogilde, Po
- Page 86 and 87:
fig. 87 - “São Sebastiao”, And
- Page 88 and 89:
fig. 90 - Desenho para o Concurso p
- Page 91 and 92:
6.5 - A ruína como justificação
- Page 93 and 94:
7 - OUTRA VISÃO - Fernando Távora
- Page 95:
obsessão.” 92Sendo plausível fa
- Page 99:
8 - Conclusão“... cheguei à con
- Page 103 and 104:
9 - BibliografiaAAVV, Aldo Rossi: a
- Page 105 and 106:
10 - Créditos de imagensCapa - AAV
- Page 107 and 108:
fig. 59 - MENDRISIO, Academia de ar