VOL 2 – Arquitetura nas Fazendas do Sul de Minas ... - Monumenta

More documents

Recommendations

Info

160 Figura 67 - Varanda lateral. Foto: CFC. Figura 68 - Fachada dos fundos. Foto: CFC. Figura 69 - Vista posterior. Foto: CFC. Fazenda Pitangueiras 2 Município de São Vicente de Minas Data provável: século XVIII Pé-direito: 3,50m Janelas: 1,05m x 1,70m Peitoril: 1,00m Portas: 1,50m x 2,55m Peças dos umbrais: 17cm x 20cm Identificamos essa fazenda como Pitangueiras 2 para diferenciá-la da fazenda de mesmo nome, situada no mesmo município, antes descrita. Contraditoriamente, a casa de Pitangueiras 2 apresenta as fachadas bastante íntegras, assim como o telhado, com telhas e estrutura originais, enquanto o interior foi muito alterado, sobretudo no setor de serviços, o que dificulta sua interpretação. A planta é composta por dois corpos perpendiculares, formando um L. Como os dois corpos são retângulos de igual largura, as cumeeiras do telhado têm a mesma altura, caso raríssimo em plantas em L, nas quais geralmente o corpo principal é mais largo que o de serviços, gerando cumeeiras com alturas diferentes. O acesso é feito por uma varanda lateral em um canto da casa. Essa varanda é claramente uma alteração posterior, tanto por sua forma e localização quanto pelos materiais (as vergas são de concreto). Ela dá acesso à capela, à sala e a alguns quartos que se interligam ao redor do cômodo da capela. Um corredor
3 IMPLANTAÇÃO Esc: 1:1000 1. Casa principal 2. Paiol 3. Senzala ELEVAÇÃO FUNDOS Esc: 1:500 1 2 liga o setor social ao setor íntimo, chegando até a sala da família e permitindo o acesso a alguns quartos. O setor de serviços está com a planta totalmente livre, formada por um único cômodo, onde funciona uma espécie de “cozinha de fora”. A planta atípica dessa casa é realmente um grande mistério e, como há evidências de alterações, deve ser interpretada com cuidado. No setor social, as portas internas parecem estar em suas posições originais, com suas vergas em canga de boi. Na sala, quatro dessas portas estão dispostas de par em par, como era comum em fazendas do século XVIII, o que confere à planta desse setor alguma veracidade. Além disso, o forro da capela é todo decorado com pinturas, o que mostra que ela sempre esteve ali. Já na parte íntima da casa, algumas portas possuem vergas retas. Uma das paredes do corredor chega ao 3 A n exo 1 : I nve n t á r i o da s fa z e n da s ELEVAÇÃO LATERAL Esc: 1:500 PLANTA Esc: 1:500 Externos Família Serviços Figura 70 - Fachada frontal. Foto: CFC. Figura 71 - Fachada lateral da cozinha. Foto: CFC. 161
Page 2 and 3:
Presidente da República Luiz Inác
Page 4 and 5:
C957f Cruz, Cícero Ferraz. Fazenda
Page 6 and 7:
6 Apresentação Fazendas do sul de
Page 8 and 9:
8 Houve, no entanto, uma ilha mamel
Page 10 and 11:
10 provido de chaminé, algo impens
Page 12 and 13:
1. Sertão e território
Page 14 and 15:
Sertão e território O sertão est
Page 16 and 17:
16 Figura 2 - Mapa geral, 1706 / Br
Page 18 and 19:
18 Somente no final do século XVII
Page 20 and 21:
20 Figuras 8 e 9 - Mapa da Comarca
Page 22 and 23:
22 Figura 12 - Carta Geográfica de
Page 24 and 25:
24 Figura 16 - Mapa da Comarca do R
Page 26 and 27:
26 A denominação “áreas proibi
Page 28 and 29:
28 sobretudo das comarcas em que a
Page 30 and 31:
30 Figura 20 - Mapa de toda a exten
Page 32 and 33:
32 Figura 23 - Mapa da Comarca do R
Page 34 and 35:
34 Figura 24 - Mapa da San Paulo Br
Page 36 and 37:
36 O fumo teve grande peso na pauta
Page 38 and 39:
2. A arquitetura das fazendas: um p
Page 40 and 41:
A arquitetura das fazendas um panor
Page 42 and 43:
42 clássicos escritos de Sylvio de
Page 44 and 45:
44 Figura 4 - Varanda posterior (fu
Page 46 and 47:
46 Figura 12 - Varanda fronteira em
Page 48 and 49:
48 Figura 18 - Fazenda Angahy. Embo
Page 50 and 51:
50 Figura 24 - Palácio dos Governa
Page 52 and 53:
3. Sítio, implantação e conjunto
Page 54 and 55:
Sítio, implantação e conjunto ar
Page 56 and 57:
56 Paulista, ocupando as margens do
Page 58 and 59:
58 Figura 2 - Esquema de funcioname
Page 60 and 61:
Figura 5 - Moinho de milho na F. Sa
Page 62 and 63:
62 Figura 9 - Pátio cercado por mu
Page 64 and 65:
64 Figura 14 - Senzala da F. Monjol
Page 66 and 67:
Figura 17 - Conjunto da F. Água Li
Page 68 and 69:
4.Técnica construtiva
Page 70 and 71:
Técnica construtiva Mas afinal que
Page 72 and 73:
72 Figura 2 - Cunhal, F. Água Limp
Page 74 and 75:
74 Figura 6 - Ilustração: Lisboa
Page 76 and 77:
76 Figura 10 - Esquema da gaiola po
Page 78 and 79:
78 Figuras 18 e 19 - Perspectivas d
Page 80 and 81:
80 Figura 25 - Detalhe das peças q
Page 82 and 83:
82 Figura 35 - Formas de telhas. Fo
Page 84 and 85:
84 Figura 42 - Cimalha encontrada n
Page 86 and 87:
86 Figura 50 - F. Santo Antônio: f
Page 88 and 89:
88 Figura 54 - Detalhe de travessa
Page 90 and 91:
90 Figura 59 - Elevação de caixil
Page 92 and 93:
92 A arquitetura do período coloni
Page 94 and 95:
5. Programa de necessidades e esque
Page 96 and 97:
Programa de necessidades e esquemas
Page 98 and 99:
98 Figura 2 - Plantas de cobertura.
Page 100 and 101:
100 para designar uma capela dentro
Page 102 and 103:
102 Figura 4 - Casario urbano medie
Page 104 and 105:
104 Sem dúvida, neste particular t
Page 106 and 107:
106 A seguir, consolidadas as povoa
Page 108 and 109:
6. Intenção plástica e preceitos
Page 110 and 111: Intenção plástica e preceitos es
Page 112 and 113: 112 Figura 2 - João de Castilho, C
Page 114 and 115: 114 Figura 3 - Afonso Domingues e o
Page 116 and 117: 116 Zé Carioca (porque veio do Rio
Page 118 and 119: 118 Figura 7 - Desenho da Cidade de
Page 120 and 121: 120 dizer de Lucio Costa. Se lhes f
Page 122 and 123: 122 Considerações finais Ao defin
Page 124 and 125: Anexo 1 Inventário das fazendas
Page 126 and 127: Anexo 1 Inventário das fazendas Ap
Page 128 and 129: 128 Figura 2 - Imagem de satélite
Page 130 and 131: 130 Figura 4 - Mapa da Comarca do R
Page 132 and 133: 132 Microrregião de Poços de Cald
Page 134 and 135: 134 Figura 9 - Reprodução de foto
Page 136 and 137: Figura 13 - Sala nobre, portada dup
Page 138 and 139: 138 PLANTA Esc: 1:500 Externos Fam
Page 140 and 141: 140 Figura 22 - Fachada norte. Foto
Page 142 and 143: 142 Figura 26 - Menina da fazenda.
Page 144 and 145: 144 Figura 32 - Fachada frontal. Fo
Page 146 and 147: 146 PLANTA Esc: 1:500 Externos Fam
Page 148 and 149: 148 Figura 39 - Vista frontal. Foto
Page 150 and 151: 150 Figura 43 - Detalhe da pintura
Page 152 and 153: 152 4 ELEVAÇÃO LATERAL Esc: 1:500
Page 154 and 155: 154 Figura 53 - Fachada da frente.
Page 156 and 157: 156 Figura 57 - Vista fundos. Foto:
Page 158 and 159: 158 Figura 61 - Senzala. Foto: CFC.
Page 162 and 163: 162 Figura 72 - Cozinha. Foto: CFC.
Page 164 and 165: 164 IMPLANTAÇÃO Esc: 1:1000 1. Ca
Page 166 and 167: 166 Figura 78 - Fachada dos fundos.
Page 168 and 169: 168 Figura 81 - Forro de gamela, qu
Page 170 and 171: 170 4 IMPLANTAÇÃO Esc: 1:1000 1.
Page 172 and 173: 172 Figura 92 - Antiga senzala. Fot
Page 174 and 175: 174 Figura 97 - Vista geral do conj
Page 176 and 177: 176 Figura 102 - Muro de pedras do
Page 178 and 179: 178 Figura 105 - Vista geral. Foto:
Page 180 and 181: 180 Figura 107 - Alpendre de entrad
Page 182 and 183: 182 Figura 111 - Vista do conjunto.
Page 184 and 185: 184 Figura 116 - Entrada da fazenda
Page 186 and 187: 186 Figura 118 - Engenho e casa ao
Page 188 and 189: 188 2 5 ELEVAÇÃO FRONTAL Esc: 1:5
Page 190 and 191: 190 Figura 128 - Vista dos fundos.
Page 194 and 195: 194 Figura 135 - Terreiro com casa
Page 196 and 197: 196 Figura 137 - Vista dos fundos.
Page 198 and 199: 198 IMPLANTAÇÃO Esc: 1:1000 1. Ca
Page 202 and 203: 202 Figura 151 - Cunhal de pedras d
Page 204 and 205: 204 Figura 158 - Imagem de satélit
Page 206 and 207: 206 3 4 ELEVAÇÃO FRONTAL Esc: 1:5
Page 208 and 209: 208 Figura 167 - Vista do conjunto.
Page 210 and 211:
210 Figura 171 - Vista frontal da c
Page 212 and 213:
212 Figura 178 - Imagem de satélit
Page 214 and 215:
214 Figura 181 - Fachada frontal. F
Page 216 and 217:
216 Figura 186 - Ermida. Foto: CFC.
Page 218 and 219:
218 PLANTA Esc: 1:500 Externos Fam
Page 220 and 221:
220 Figura 197 - Antiga casa de má
Page 222 and 223:
Page 224 and 225:
224 Figura 206 - Foto aérea. Fonte
Page 226 and 227:
226 Figura 213 - Fachada frontal a
Page 228 and 229:
Page 230 and 231:
230 Figura 223 - Sala de entrada co
Page 232 and 233:
232 Figura 229 - Vista frontal. Fot
Page 234 and 235:
234 Figura 234 - Porta do oratório
Page 236 and 237:
Page 238 and 239:
Page 240 and 241:
Page 242 and 243:
242 Figura 254 - Antigo relógio em
Page 244 and 245:
244 Figura 258 - Vista parcial. Fot
Page 246 and 247:
246 Figura 260 - Vista do conjunto.
Page 248 and 249:
248 Figura 264 - Porta e escada de
Page 250 and 251:
250 Figura 269 - Foto aérea. Fonte
Page 252 and 253:
252 Figura 273 - Vista geral do con
Page 254 and 255:
254 Figura 276 - Pinturas murais no
Page 256 and 257:
256 IMPLANTAÇÃO Esc: 1:1000 1. Ca
Page 258 and 259:
258 Figura 285 - Vista fundos. Foto
Page 260 and 261:
260 Figura 289 - Fachada dos fundos
Page 262 and 263:
Page 264 and 265:
264 2 Figura 297 - Vista dos fundos
Page 266 and 267:
266 Fazenda Chapada Município de I
Page 268 and 269:
268 Fazenda Sete de Abril Municípi
Page 270 and 271:
270 Figura 303 - Vista geral. Foto:
Page 272 and 273:
272 Figura 306 - Vista geral do con
Page 274 and 275:
274 Figura 309 - Vista externa do p
Page 276 and 277:
276 Figura 315 - Escada de pedras.
Page 278 and 279:
278 Figura 318 - Fachada da frente.
Page 280 and 281:
280 Figura 320 - Sala de entrada. F
Page 282 and 283:
Page 284 and 285:
284 Fazenda Água Limpa Município
Page 286 and 287:
286 Figura 334 - Sala da família.
Page 288 and 289:
288 3 2 1 5 4 4 IMPLANTAÇÃO Esc:
Page 290 and 291:
290 Fazenda Cafarnaum Município de
Page 292 and 293:
292 Figura 345 - Sala da família c
Page 294 and 295:
294 levantamento) e Santa Margarida
Page 296 and 297:
296 Figura 353 - Vista dos fundos c
Page 298 and 299:
Page 300 and 301:
300 Figura 360 - Fachada dos fundos
Page 302 and 303:
Page 304 and 305:
304 Figura 368 - Implantação e pl
Page 306 and 307:
306 Figura 371 - À direita, fachad
Page 308 and 309:
308 Figura 374 - Sala de entrada. F
Page 310 and 311:
310 IMPLANTAÇÃO Esc: 1:1000 1. Ca
Page 312 and 313:
312 Figura 382 - Microrregião de A
Page 314 and 315:
314 ELEVAÇÃO FRONTAL Esc: 1:500 I
Page 316 and 317:
Page 318 and 319:
Page 320 and 321:
Anexo 2 Fazendas de outras regiões
Page 322 and 323:
322 Anexo 2 Planta fazenda B. Jardi
Page 324 and 325:
324 Planta fazenda Cachoeira. Fonte
Page 326 and 327:
326 Planta fazenda da Lagoa. Fonte:
Page 328 and 329:
328 Planta fazenda do Andrade. Font
Page 330 and 331:
330 Planta fazenda Lambari. Fonte:
Page 332 and 333:
332 Planta fazenda Rio do Peixe. Fo
Page 334 and 335:
334 Planta fazenda Tartária. Fonte
Page 336 and 337:
336 Fazenda Boa Vista/Martins. Font
Page 338 and 339:
338 Fazenda Minhocas. Fonte: CEMIG.
Page 340 and 341:
340 Fazenda São Sebastião. Fonte:
Page 342 and 343:
342 Fazenda Bom Jardim. Fonte: CEMI
Page 344 and 345:
344 Fazenda Conceição das Corvinh
Page 346 and 347:
346 Fazenda Barra do Peixe. Fonte:
Page 348 and 349:
348 Fazenda Ouro Fino. Fonte: CEMIG
Page 350 and 351:
350 N ota s Prefácio 1. AMARAL, Am
Page 352 and 353:
352 7. SAINT-HILAIRE, Auguste de. S
Page 354 and 355:
354 MARTINS, Francisco Ernesto de O
show all

VOL 2 – Arquitetura nas Fazendas do Sul de Minas ... - Monumenta

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?